Globo volta “para o armário” e corta cenas gays de novela das 9
A TV Globo, reduto do moralismo hipócrita no Brasil, resolveu se “manter no armário”. A emissora da família Marinho resolveu jogar um balde de gelo no núcleo s gay da novela das 21 horas, Insensato Coração.
Os autores da novela, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, foram chamados na semana passada para uma conversa com o diretor-geral de entretenimento da emissora, Manoel Martins. Na pauta: a determinação da Globo para que a história dos homossexuais Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) fosse completamente esfriada no folhetim.
As novas cenas de Hugo e Eduardo, assim como as cenas de conversa sobre o assunto entre Eduardo e sua mãe, vivida por Louise Cardoso, serão descartadas. Aos autores e atores, a Globo pediu silêncio.
Mas nada de instigar o beijo gay nem a ira de entidades que possam encarar a iniciativa como preconceito. A ordem é esfriar o assunto sem polemizar.
Além do corte das cenas, os autores foram instruídos a não carregarem bandeira política — e a pararem de fazer apologia pela criação de uma lei que puna a homofobia. Já as cenas engraçadas do personagem Roni (Leonardo Miggiorin) estão liberadas.
Procurada, a Globo, via assessoria, diz que a televisão é um veículo de massa (jura?). Por isso, “precisa contemplar todos os seus públicos e faz parte do papel da direção zelar para que isso aconteça”.
Mas e o público LGBT? Quando é a Globo sairá do armário e terá coragem de dialogar com gays e lésbicas?
Da Redação, com informações da Folha de S.Paulo
Os autores da novela, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, foram chamados na semana passada para uma conversa com o diretor-geral de entretenimento da emissora, Manoel Martins. Na pauta: a determinação da Globo para que a história dos homossexuais Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) fosse completamente esfriada no folhetim.
As novas cenas de Hugo e Eduardo, assim como as cenas de conversa sobre o assunto entre Eduardo e sua mãe, vivida por Louise Cardoso, serão descartadas. Aos autores e atores, a Globo pediu silêncio.
Mas nada de instigar o beijo gay nem a ira de entidades que possam encarar a iniciativa como preconceito. A ordem é esfriar o assunto sem polemizar.
Além do corte das cenas, os autores foram instruídos a não carregarem bandeira política — e a pararem de fazer apologia pela criação de uma lei que puna a homofobia. Já as cenas engraçadas do personagem Roni (Leonardo Miggiorin) estão liberadas.
Procurada, a Globo, via assessoria, diz que a televisão é um veículo de massa (jura?). Por isso, “precisa contemplar todos os seus públicos e faz parte do papel da direção zelar para que isso aconteça”.
Mas e o público LGBT? Quando é a Globo sairá do armário e terá coragem de dialogar com gays e lésbicas?
Da Redação, com informações da Folha de S.Paulo
Comentários
Postar um comentário