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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Por que tanto ódio ao PT? Marx é quem melhor explica

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Paulo Metri, no Viomundo Nos últimos tempos, têm pessoas, principalmente da classe média, que odeiam com toda alma o PT. Não conseguem pensar com isenção sobre qualquer questão em que este partido esteja envolvido. Reagem emocionalmente, inclusive sem a possibilidade de existir um diálogo construtivo com elas. Não ouvem argumento algum se ele ressaltar um aspecto positivo do PT. Esta reação emocional é, em grande parte, de responsabilidade da mídia tradicional, que é parte integrante do capital. Os transbordantes de ódio nem entendem que são manipulados. Assim, em que se baseia o ódio ao PT? A disseminação de ódio a quem está no poder por quem quer passar a deter este poder é velha na política. Foi isto que Carlos Lacerda fez com relação a Getúlio Vargas, buscando transmitir a idéia que existia um “mar de lama no Palácio do Catete”, acusação esta nunca comprovada. Portanto, não acreditem que o PT é o partido mais corrupto de todos os tempos. Existem integrantes dele, inclusiv

Um advogado a favor da destruição das empresas de construção

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J. Carlos de Assis* no Carta Maior Para alguns, lutar contra a corrupção consiste em entregar a tecnologia brasileira e o mercado de construção a empresas estrangeiras. Assisti estupefato à entrevista do advogado Modesto Carvalhosa, apresentado como grande autoridade em Direito Comercial, ao programa Roda Viva, da Tevê Cultura: o tema em pauta era a punição das grandes construtoras contratadas pela Petrobras envolvidas na operação Lava Jato; o tema preferencial do entrevistado foi atacar os partidos da base aliada do Governo, e especialmente o PT. Até aí nada a objetar. Entretanto, assinale-se que nesse último caso quem fala não é o especialista em Direito de Empresas, mas um porta-voz do tucanato que destila preconceitos contra políticos e o Governo com espantosa leviandade. Carvalhosa tem uma noção peculiar de democracia. Segundo ele, governo democrático era o de Fernando Henrique, pois Fernando Henrique exercia pessoalmente o governo que, assim, não era do PSDB. Já os gov

A prestação de contas desastrosa da Petrobras

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Luis Nassif Os jornalões estão incorrendo em um ridículo intencional ao estimar a corrupção da Petrobras em R$ 88 bilhões. Foram auxiliados pela maneira desastrada com que a empresa está calculando e anunciando o “Impairment” no seu balanço. A Força Tarefa do Lava Jato levantou dois números: a taxa de propina (paga pelos fornecedores) era de 3%; até agora o valor total das propinas foi de R$ 2,1 bilhões. Se aplicar os 3% sobre todos os investimentos do período Paulo Roberto Costa, chega a R$ 4,5 bilhões – quantia elevadíssima mas longe dessa ficção dos R$ 88 bilhões. Os R$ 88 bilhões do teste do Impairment nada tem a ver com corrupção. Trata-se de um teste estimando o valor real de um ativo calculado em cima da projeção de resultados dele. *** Um exemplo: O sujeito tem uma fábrica de cueca que dá lucro de R$ 100 mil por ano. Ele define um prazo de, digamos, 10 anos, e uma taxa de juros compatível com o mercado. Digamos, de 10% ao ano. Nesse caso, o valor do ativo (a fábrica de cueca

GABRIELLI VOLTA A APONTAR 'VOTO POLÍTICO' DO TCU

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BRASIL 247  Segundo do ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, "ministro José Jorge, do Tribunal de Contas da União, faz malabarismos para defender a tese política de prejuízo na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006"; "Só a motivação política explica a supressão da verdade" Em artigo, o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli volta a criticar o ministro José Jorge, do Tribunal de Contas da União. Segundo ele, o ministro faz malabarismos para defender a tese política de prejuízo na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006. Leia: O voto político do ministro José Jorge A compra da refinaria de Pasadena (EUA) não resultou em prejuízo à Petrobras. Só a motivação política explica a supressão da verdade Em seu voto, o ministro José Jorge, do Tribunal de Contas da União, faz malabarismos para defender a tese política de prejuízo na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006, quando eu presidia

Sobre o “nojo” a meninos negros e pobres e a covardia de uma elite vazia

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Rosana Pinheiro Machado na Carta Capital Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde. Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa (Imagem: Pragmatismo Político) Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saia da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segreg

O festival de asneiras em torno dos 88 bilhões de reais da Petrobras

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Paulo Nogueira no DCM Uma empresa muito falada e pouco entendida Raras vezes tantas tolices foram publicadas e compartilhadas em cima de um número malcompreendido. Entre no Twitter e digite Petrobras 88 bilhões, e você encontrará uma enxurrada daquilo que de mais imbecil a mente humana pode conceber. A cifra de 88 bilhões de reais representaria aquilo que foi desviado por corrupção na Petrobras. Para quem tem o mínimo de familiaridade com números, é um caso parecido com o do homem de oito metros. Mas poucos tem, e a Folha, origem dos disparates, não está entre estes raros. Foi a Folha que deu a “informação”. Ela estaria no balanço divulgado pela Petrobras. Depois, a Folha corrigiu o erro, mas era tarde demais: a asneira já fora transmitida e incorporada por dezenas, centenas, milhares de analfabetos políticos que incluem suspeitos de sempre como Lobão e Danilo Gentilli. Os 88 bilhões são um cálculo aproximado de ativos supervalorizados. Imagine que, em vez da Petrobras, se tratasse da

Lava Jato: Moro e a Globo já quebraram o Brasil

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Conversa Afiada O sistema financeiro corre tantos riscos quanto as empresas de infra-estrutura A reação da Bolsa ao balanço da Petrobras –  que demonstrou ser impossível avaliar os prejuízos causados pela Lava Jato  – foi o Terceiro Turno. O PiG celebrou como se o Aécio Never, ao olhar para a telinha,  na companhia do Luciano Huck , e o Ataulfo Merval, ao se defrontar com a noticia da vitória da Dilma, na  GloboNews , na verdade tivessem vencido a eleição. Nessa quarta-feira (28/1), a Casa Grande consumou um Golpe Paraguaio: perdeu a eleição, mas ganhou ganhando com a Globo e a Justiça do Dr Moro ! De fato, amigo navegante, a comemoração é justa. A Casa Grande ganhou. Conseguiu impedir que a Dilma governe. O Brasil quebrou. Desde o inicio da Lava Jato são mais de 80 mil demitidos diretos. Por enquanto. Multiplicados por três, entre empregos diretos e indiretos, já se perderam 320 mil empregos (80 mil + 240 mil, à base de três indiretos por um direto). O estaleiro Engevix, do

A tarefa impossível de calcular as perdas da Petrobras

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Luis Nassif A Petrobras foi submetida a um desafio impossível: estimar as perdas com a corrupção para dar baixa no balanço. Os vazamentos indiscriminados ventilaram a suspeita de que os desvios poderiam ter ascendido a R$ 20 bilhões. Mas a única coisa de concreto que se tem é a comissão de 3% sobre cada contrato fechado. E quem pagava era o fornecedor, não a Petrobras. Compare-se a propina com, digamos, uma comissão de vendas. Do ponto de vista penal, a distinção é total: propina é crime e tem que levar a cadeia quem pagou e quem recebeu. Do ponto de vista contábil (e do ponto de vista de proporção do contrato) ambas equivalem. Ou seja, o custo de uma propina é similar ao de uma comissão por intermediação comercial. Mas não é só isso. A intermediação justifica-se no caso de contratos sem licitação. Aí, valem os contatos e a lábia do vendedor. No caso de contratos licitados, o custo da intermediação (ou seja, da propina) é embutido no preço do contrato. Teoricamente, então, o p

Todos à la place. Por quê?

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Mino Carta   A adesão imediata à manifestação de Paris mostra como é fácil hoje manipular uma opinião pública tolhida para o exercício do espírito crítico François Hollande administra um país dilacerado entre os que clamam pela "guerra ao terror" e aqueles que querem segurança sem comprometer as liberdades civis Perguntaria Hamlet: “Ser ou não ser?” Charlie, está claro. A personagem de Shakespeare é o paradigma da dúvida atormentada pela invulnerabilidade do efêmero. Surpreende, porém, e até espanta, a rapidez com que a larga maioria fez sua escolha. Por quê? A que se deve o imediatismo da resposta? Agir às pressas, de impulso, precipita amiúde equívocos, enganos, erros. Não seria o caso de parar para pensar? Pois é, pensar. Explorar a faculdade que o ser humano tem de constatar sua pessoal existência. O mundo vive uma quadra de enormes incertezas e de graves conflitos, e a situação se apinha de inúmeros por quês. Por que aqui estamos a padecer uma crise econôm

Nascer em bairro pobre 'prejudica ascensão social por décadas'

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Luis Fajardo da BBC Mundo Estudo afirma que viver em um bairro pobre durante os primeiros 16 anos de vida afeta a renda por muitas décadas Na hora de determinar nosso destino econômico, poucas coisas importam tanto como o bairro em que nascemos e crescemos. Todos sabemos que viver em uma região mais pobre reduz as possibilidades materiais de seus habitantes. Por isso, muitos sonham ir para uma parte mais afluente da cidade onde vivem. Mas um estudo recente dos pesquisadores americanos Douglas Massey, da Universidade de Princeton, e Jonathan Rothwell, do Instituto Brookings, vai além: traz novas evidências de que simplesmente se mudar de um bairro precário para um melhor não é suficiente. De acordo com a pesquisa, o local específico da cidade onde uma pessoa passa os primeiros 16 anos de sua vida é determinante na renda que ela terá muitas décadas depois, mesmo que mude seu local de residência diversas vezes. A conclusão é uma má notícia para os que acreditam na possibil

Muito computador e smartphone à noite atrapalham produção de hormônio que regula sono, pressão e glicemia

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Karina Toledo - Agência Fapesp - Publicado no Opera Mundi Falta de melatonina causa hipertensão, obesidade e diabetes, segundo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo Estudos conduzidos no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) mostram que a melatonina pode ser uma importante aliada no combate a distúrbios metabólicos, entre eles diabetes, hipertensão e obesidade. O grupo de pesquisa coordenado pelo médico José Cipolla Neto acaba de concluir o terceiro  Projeto Temático FAPESP  sobre o papel da melatonina no metabolismo energético. Os resultados indicam que, muito além de regular o sono, a melatonina controla a ingestão alimentar, o gasto de energia – bem como seu acúmulo no tecido adiposo –, a síntese e a ação da insulina nas células. Além disso, o hormônio é um importante agente anti-hipertensivo, regula a resposta do organismo à atividade física aeróbica e participa da formação de neurônios durante o desenvolvi

A família enojada do ladrão enojado

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Fernando Brito no TIJOLAÇO Há menos de dois meses, o senhor ladrão Paulo Roberto Costa que, junto o condenado doleiro Alberto Youssef, ostenta o papel de oráculo da verdade em nossa imprensa, disse, ao vivo e a cores, pela TV Senado, que estava “enojado”, já em 2009 , da roubalheira que ele próprio praticava. E que resolveu fazer a delação premiada motivado pela família, também enojada com tudo aquilo : -Quem me colocou com clareza para eu fazer a delação foi minha esposa, minha filha, meus genros e meus netos. Falaram pra mim: ‘Paulo, por que só você? E os outros? Cadê os outros? Você vai pagar sozinho?’. Fiz a delação para dar um sossego a minha alma e por respeito e amor à minha família.” Hoje, o repórter Aguirre Talento, na Folha , mostra o que rendeu o “nojo” da família Costa: as filhas de Costa, Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa Bachmann, e seus genros, Marcio Lewkowicz e Humberto Sampaio de Mesquita. Todo mundo leva “livre, leve e solto”, mesmo tendo cons

Apesar de 2014 fraco, primeiro mandato de Dilma cria 4,8 milhões de empregos

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Redação RBA  Ano passado foi o pior para o emprego formal desde 1999. Mas saldo dos quatro anos é comparável ao do primeiro período de Lula e bem melhor que a primeira metade da gestão FHC Em todo o ano, apenas dois setores se destacam na criação de vagas, principalmente o de serviços, com 476.108 Com saldo de 396.993 vagas, 700 mil a menos do que no ano anterior, 2014 foi o mais fraco desde 1999 para o mercado formal de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Mas o primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014) mostrou resultado comparável ao dos primeiros quatro anos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006) e bem melhor do que a primeira metade da gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-1999). Segundo os dados do MTE, o estoque de trabalhadores formais chega a 41 milhões. O dado positivo não esconde preocupação com as perspectivas para o mercado de trabalho em um ambient