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Mostrando postagens de outubro, 2015

Filho de Lula sofre armação igual à sofrida pelo irmão do ex-presidente em 2007

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Eduardo Guimarães Em 4 de junho de 2007, a Polícia Federal levou a cabo uma espalhafatosa operação de busca e apreensão na casa de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele fora indiciado por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio do irmão no Judiciário. A ação fez parte da Operação Xeque-Mate, que prendeu, naquele dia, 77 pessoas acusadas de pertencer à máfia dos caça-níqueis e a um esquema de corrupção de policiais militares e civis. 15 dias depois, em 19 de junho de 2007, o Ministério Público desindiciou – por assim dizer – o irmão do ex-presidente por falta de elementos que o ligassem ao caso. À época, o jornalista Elio Gaspari já havia publicado em suas colunas nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo que o “linchamento” que a mídia estava promovendo contra o irmão de Lula não se sustentava em fatos, apenas em indícios frágeis e tinha como objetivo, na verdade, prejudicar o president

Professor foi ver ato pró-impeachment, acabou xingado e espancado por fascistas

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Esses são os argumentos dessa gente inteligente e diferenciada VIOMUNDO Na foto à direita, o fascista que aplicou o choque em Daniel Valença, carregando a arma O dia em que vi o fascismo de perto por Daniel Valença Fui ver com meus próprios olhos o ato em Natal pró-impeachment. Eram cerca de 15 manifestantes e mais 10 “seguranças” contratados para “proteger” os bonecos de Dilma e Lula. Como em todo o Brasil, novamente a UJS rasgou os bonecos – o fizeram, aliás, em São Paulo, no Recife e em João Pessoa. Corri para acalmar a confusão e impedir que os jovens fossem agredidos fisicamente. No meio do caminho, um dos organizadores do ato me aplicou um mata-leão, hora em que perdi meus óculos e celular. A PM assistiu a tudo e nada fez, exceto deter os jovens da UJS que, já algemados, continuaram sendo agredidos física e verbalmente. Fui cercado por todo esse grupo que berrava “petista!”, “comunista!”, “bandido filho da puta”. Respondi insistentemente que era petista e comunista com mui

A denúncia de “Baiano” sobre Lula não tem prova nem tem lógica

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FERNANDO BRITO no TIJOLAÇO Da l eitura dos jornais , tudo o que se extrai da “denúncia” do ratinho de Eduardo Cunha nos negócios da Petrobras, o tal Fernando Baiano é que, em relação ao ex-presidente Lula o que ele tem é exatamente nada. Vejamos: Baiano diz que chamou o tal José Carlos Bumlai para fazer Lula discutir a entrada de grupos no projeto de montagem de um empresa para construir sondas de petróleo no Brasil, em lugar de importa-las do exterior. O que teria de mais? Lula chamou o mundo inteiro para investir na indústria naval brasileira, em lugar de importarmos navios e equipamentos. Até na Ucrânia foi pedir parcerias , em 2009: “nós vamos precisar ter uma forte indústria naval e uma forte indústria petrolífera, com a construção de muitas plataformas, muitas sondas, muitos navios petroleiros, muitos navios de apoio. E aí, também, nós poderemos construir uma parceria entre empresas da Ucrânia e empresas brasileiras.” Não seria mais que sua obrigação, como Presidente da Rep

A conspiração do TCU e TSE que nos empura para a convulsão social

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J. Carlos de Assis* no Carta Maior Políticos irresponsáveis como Aécio e colegiados corporativistas como o TCU agem por puro interesse e estão levando o Brasil para o precipício. Ditadura miliar não é coisa que a gente pede a frio. É coisa que a gente sofre a contragosto. Escrevi um artigo mostrando que estamos nos encaminhando para um terrível processo de convulsão social que pode acabar numa ditadura militar e alguns comentaristas, não entendendo patavinas do que escrevi, alegaram que eu estava propondo uma ditadura “benigna”. É o exato oposto. Na história, só existiram ditaduras “benignas” na Roma antiga, quando os senadores entregavam o poder a um ditador a fim de que ele tivesse as mãos livres para enfrentar algum perigo comum. Uma vez cumprido o dever, o ditador tratava de abrir mão do poder o mais rápido possível, pois considerava vergonhoso ser ditador. Na atualidade brasileira, as condições para que tenhamos uma ditadura “benigna” em face do caos reinante é praticame

Quem é Augusto Nardes, ministro que recomendou rejeitar as contas da presidenta Dilma?

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Patricia Faermann - Jornal GGN De vereador do partido da ditadura a réu no Supremo Tribunal Federal: eis sua extensa ficha corrida. Tire suas próprias conclusões... Jornal GGN - Está nas mãos do Ministério Público Federal do Distrito Federal o relatório produzido por investigadores da Operação Zelotes que apontam indícios de que Augusto Nardes, o ministro do Tribunal de Contas da União, recebeu R$ 1,6 milhão de vantagem no escândalo do Carf. O conselho vinculado ao Ministério da Fazenda é encarregado de julgar recursos contra multas aplicadas pela Receita Federal, e a Operação investiga possíveis fraudes para comprar decisões do Carf. Nardes teria recebido a quantia da firma de consultoria SGR, uma das principais implicadas no esquema de corrupção. Ele é suspeito porque foi sócio, até 2005, da Planalto Soluções e Negócios, registrada em nome de seu sobrinho, Carlos Juliano. Por meio dessa empresa, receberam pagamentos da SGR, que teria corrompido conselheiros do Carf para f

Cúpula da Andrade Gutierrez torcia por Aécio, revela Whatsapp

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Jornal GGN Jornal GGN - Mensagens trocadas em um grupo de Whatsapp que incluía diversos executivos da cúpula da Andrade Gutierrez, segunda maior empreiteira do país e investigada pela Operação Lava Jato, revelam a torcida dos empreiteiros pelo senador e ex-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves. As informações estavam no telefone de Elton Negrão de Azevedo Júnior, que foi preso na 14ª fase da Lava Jato e é denunciado por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. No aparelho, foi localizado um grupo no aplicativo de mensagens chamado "presidentes AG". Em meio a piadas e boatos e informações falsas compartilhadas entre eles, os executivos criticavam a presidente com mensagens como “É agora… O tema corrupção….A mulher está nervosa demais….Agora o homem moeu a gorda de perna aberta”, escrita por Anuar Caram, presidente da AG Público Brasil, divisão que trata com o setor público. Dos executivos pertencentes ao grupo, apenas Elton Negrão e Flavio Barr

A polêmica sobre o show do Ratos de Porão na Venezuela

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Gabriel Soares e Francisco Toledo no Democratize A banda punk Ratos de Porão participou de um festival de rock na Venezuela neste ano, promovido pelo governo de Nicolás Maduro. A reação foi diversificada: de um lado, tanto punks anarquistas quanto fãs “coxinhas” criticaram a atitude da banda; de outro, ficou a mensagem sobre as mentiras e distorções dos grandes veículos de mídia no Brasil sobre o país. O Democratize conversou com Juninho, baixista da banda, sobre o assunto e muito mais. Foto: Gabriel Soares/Democratize “Você criticar um outro país pela sua posição política assistindo a Rede Globo e lendo a revista Veja, isso é muito bizarro, é a mesma coisa que nada” , é assim que começou o nosso papo com Juninho, baixista da banda Ratos de Porão, formada por João Gordo, Jão e Boka. Trata-se de uma das maiores bandas do cenário do rock independente da história do Brasil, carregada por polêmicas e uma forte ideologia por trás de suas canções e postura. Porém, a mais re

A internet que temos de salvar

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Hossein Derakhshan - Publicado na Folha  Hossein Derakhshan, blogueiro iraniano, passou seis anos preso  Divulgação/Flickr  Hossein Derakhshan , 40, considerado "o pai dos blogueiros do Irã", foi preso em 2008 e condenado por "cooperação com países hostis, propaganda política e insulto a figuras religiosas", por causa das publicações em sua página. Ele deixou a prisão em novembro de 2014 e neste ano publicou um texto na plataforma Medium em que critica as mudanças na web, como a explosão do uso das redes sociais. Leia abaixo a íntegra do artigo. * A internet que temos de salvar A rede livre, diversificada, rica que eu amava –e pela qual passei anos em uma prisão iraniana– está morrendo. Por que ninguém detém isso? Sete meses atrás, sentei-me à pequena mesa na cozinha do meu apartamento dos anos 1960, situado no último andar de um edifício em um bairro vibrante no centro de Teerã, e fiz algo que já havia feito milhares de vezes antes. Abri meu laptop e esc