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Mostrando postagens de maio, 2016

Carta a Cristovam Buarque: O senhor vai ser coadjuvante de Alexandre Frota no MEC?

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FERNANDO BRITO Senador Cristovam Buarque, Sempre tive carinho e amizade pelo senhor e sei que a recíproca sempre foi verdadeira nos muitos anos em que convivemos no PDT. Sei também das mágoas que guarda em relação ao PT e a Lula. Todos sempre temos algumas e benditos aqueles que conseguem praticar os versos da Violeta Parra e deixam que o amor – e as causas são amores, não são? – nos “aleje tão dulcemente de rencores y violencias” Sempre tivemos intimidade para brincar e me recordo de um dia, naqueles tempos em que o senhor defendia a permanência provisória de Pedro Malan e Armínio Fraga no comando da economia, como forma de dar ao “mercado” a tranquilidade com a mudança de governo da sua cara de espanto quando, imitando a voz do velho Brizola, perguntei se o senhor conhecia a “Síndrome de Estocôlmo”, assim mesmo, com o O fechado como ele falava, que era aquela onde o sequestrado se apaixonava pelo sequestrador. Era sério, mas demos boas risadas, que a alma leve é privilégio dos

Michel Temer e o Capitalismo de Desastre

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Por GUSTAVO HENRIQUE FREIRE BARBOSA no OUTRAS PALAVRAS Pode haver mais que trapalhadas, no festival de erros bizarros que marca os  primeiros dias do golpe. Naomi Klein já ensinou: o caos é o  melhor caminho para levar sociedades a aceitar as “terapias de choque” Por Gustavo Henrique Freire Barbosa El Ladrillo era o nome do programa de governo apresentado pelos chamados Chicago Boys, discípulos do monetarista Milton Friedman, no Chile de 1973, quando o cadáver de Salvador Allende ainda estava quente. Sabiam que sob o regime ditatorial de Pinochet teriam a oportunidade única de levar aos limites um projeto ultraliberal e privatizante que jamais passaria pelo crivo das urnas. Na toada de seu guru, viam na crise a grande oportunidade de pôr em prática seus ensinamentos. O próprio Friedman sentenciou certa vez no famoso ensaio Inflation: causes and consequences que “somente uma crise – real ou pressentida – produz mudança verdadeira. Esta, eu acredito, é a nossa função p