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Mostrando postagens de outubro, 2014

Institutos Sensus e Veritá tentam explicar erros

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Pragmatismo Político Diretor do Instituto Veritá fala em ‘pressão’ para não divulgar pesquisa com Dilma à frente de Aécio (reprodução) Consultados pelo jornal mineiro O Tempo, Sensus não assume os erros e sócio do Veritá disse que o instituto chegou a fazer uma pesquisa que mostrava a liderança de Dilma, mas que ela não foi divulgada por pressão externa. Sensus explica seus erros; sócio do Veritá confirma ‘pressão’ Principais derrotados pelo resultado que deu a Dilma Rousseff (PT) a reeleição contra o tucano Aécio Neves (PSDB), os responsáveis pelos institutos Sensus e Veritá justificam as diferenças apontando que seus estudos já mostravam uma tendência de queda do candidato do PSDB. Além disso, o sócio do Veritá, Leonard de Assis, ainda confirmou que o instituto fez uma pesquisa que apontava Dilma à frente, mas que ela não foi divulgada. Leonard de Assis confirmou que houve pressão externa sobre a empresa para não revelar vantagem da presidente. Na véspera da eleição, ele revelou

O QUE EXPLICA O GOLPISMO? É APENAS O ANO DE 2026

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BRASIL 247 Alguém se arriscaria a dizer que o ex-presidente Lula não é favorito a vencer as eleições presidenciais em 2018? E que, se tiver saúde, poderá concorrer novamente em 2022, ano do bicentenário da Independência? Se esse cenário se confirmar, o PSDB e a centro-direita terão uma chance de retornar ao poder talvez em 2026; ano em que não existirão mais jornais impressos e que golpistas de hoje já estarão aposentados; só isso explica a ofensiva golpista para tentar mudar, agora, o resultado das urnas, com um auditoria sobre a apuração do Tribunal Superior Eleitoral Por que será que, de repente, depois de o próprio candidato derrotado Aécio Neves (PSDB-MG) ter aceito o resultado das urnas, pregado união e desejado boa sorte à presidente reeleita Dilma Rousseff, seu partido partiu para o mais escancarado golpismo, colocando em xeque o sistema eleitoral brasileiro, que é reconhecido no mundo inteiro? A resposta parece ser 2026. Sim, antes disso, parecem remotas as possi

Mídia esconde entrevista com Pizzolato

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Miguel do Rosário No Cafezinho O jornalista Jamil Chade, do Estadão, fez uma entrevista com Pizzolato. Quer dizer, ao menos é ele que assina a matéria. O texto, contudo, parece escrito por um italiano que ainda não domina o português, de tantos erros de sintaxe, embora nada que comprometa a compreensão. A displicência apenas revela o constrangimento da mídia com as possíveis consequências da soltura de Pizzolato. E, ironia das ironias, após a mídia gastar sabe-se lá quanto, pagando correspondentes da Itália para acompanhar o caso Pizzolato, e fazendo de tudo para obter entrevistas ou imagens de Andrea Haas, mulher de Pizzolato, quando alguém consegue enfim uma entrevista com o próprio, ela é escamoteada. Não recebe nenhum destaque, nem no próprio Estadão. Isso porque Pizzolato é a ponta solta que pode fazer ruir a farsa que foi o julgamento do mensalão. A própria presidenta Dilma agora aprendeu, na própria pele, o que é ser vítima de uma farsa. Por pouco não perdeu as eleições por cau

Até quando jornalistas como Merval serão financiados com dinheiro público?

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Paulo Nogueira no DCM Bancado com dinheiro público Uma das coisas essenciais que você aprende como executivo é a chamada “base zero” para elaborar orçamentos. Na inércia, nas empresas, cada departamento vai simplesmente acrescentando no planejamento de seus gastos  5% ou 10%, a cada ano. A base zero evita isso. Você mergulha em cada investimento e verifica se ele ainda faz sentido. Às vezes, em vez de mantê-lo ou aumentá-lo, você percebe que o melhor mesmo é eliminá-lo. A quem interessar: foi uma das coisas que aprendi em meus anos de editor da Exame e, depois, de diretor superintendente de uma unidade de negócios da Abril. Minha introdução se destina a falar da regulação da mídia – um assunto que vai provocar fortes emoções nos próximos meses. Um passo vital – e este independe de qualquer outra coisa que não seja a vontade do governo – é fazer um orçamento a partir da base zero nos gastos com publicidade do governo federal. Por exemplo: faz sentido colocar 600  milhõ

O dia depois de amanhã

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Ângelo Menezes* no Pragmatismo Político Como diria Antônio Gonçalves da Silva, nosso saudoso Patativa do Assaré:  “Eu sou de uma terra que o povo padece  Mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla De riso na boca zomba no sofrer Não nego meu sangue, não nego meu nome Olho para a fome, pergunto o que há? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste!”. Escrevo essa pequena crônica na segunda pós-eleições. Parece, contudo, que meu encontro com Morfeu entre a madrugada do domingo e a manhã da segunda durou, na verdade, algumas décadas e, no final das contas, eu fui transportado para alguma sociedade pós-apocalíptica demarcada por um verdadeiro retorno ao Estado Natural hobbesano. Dormi em uma sociedade demarcada pelo fortalecimento do seu pluralismo político; pelo amadurecimento do debate político nos mais variados estratos da sociedade; pela oposição de dois projetos de governo que representavam diferentes perspectivas sobre as

Justiça italiana começa a desmascarar arbítrios da AP 470

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Miguel do Rosário Barbosa recebendo o prêmio de “funcionário do ano”, de um dos irmãos Marinho. A mídia se aferrou somente ao argumento, por parte da defesa, da precariedade das prisões brasileiras, mas a sentença da Justiça Italiana que mandou soltar Henrique Pizzolato também afirma que não foi observado o direito de todo réu, conforme se exige de países signatários de acordos internacionais de direitos humanos, ao duplo grau de jurisdição. Pizzolato era um cidadão comum, sem cargo político, então deveria ter sido julgado em primeira instância, e não num STF cheio de ministros acuados por um processo terrível de linchamento político. Quando a Justiça italiana se debruçar sobre outras arbitrariedes, como a absoluta falta de provas para condenar Pizzolato, ou ainda, quando identificar que havia provas abundantes de sua inocência, teremos a desmoralização completa daquele que foi o capítulo mais vergonhoso da história do judiciário brasileiro: a Ação Penal 470. E a culp

A VERDADE VENCEU A MENTIRA

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EDUARDO GUIMARÃES Hoje, o povo brasileiro demonstrou maturidade. Não se deixou abalar. A maioria permaneceu silenciosa, só vendo a direita exibir sua bocarra arreganhada, suas garras fétidas De que adiantaram as SUV’s desfilando com adesivos de Aécio enquanto os eleitores deste depredavam carros com adesivos de Dilma? De que adiantou os eleitores de Aécio agredirem um cadeirante ou insultarem cidadãos que ousavam mostrar opinião diferente? De que adiantou a Veja inventar e espalhar uma calúnia e debochar da Justiça quando esta puniu seu crime eleitoral? De que adiantou “o mercado” derrubar suas cotações para chantagear o povo, julgando-o besta? De que adiantaram anos de terrorismo econômico da mídia, alardeando desgraças como desemprego ou racionamento de energia? De que adiantaram as demonstrações de arrogância dessa elite decadente que se horroriza ao ver gente humilde comprando na mesma loja ou voando no mesmo avião? De que adianta tentar eng

Globo usa notícia sobre saúde de doleiro para contar mentira da Veja

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Miguel do Rosário publicado no Tijolaço Muito espertinha a Globo. Vai dando o golpe sem ninguém perceber. Usa a revolta dos garotos da UJS para mostrar a capa da revista e falar do conteúdo calunioso da matéria, no Jornal Nacional. E agora usa a queda de pressão do doleiro para fazer a mesma coisa. Toda a mídia fez esse jogo, e de maneira pesada, nas últimas 48 horas. O TSE, tão preocupado em moralizar a campanha eleitoral e torná-la propositiva, deixa escorregar por entre os dedos o golpe midiático. Proíbe a Veja de fazer propaganda em outdoors, rádio, TV e internet. Então a Veja vai e faz via SMS e Whatsup. Agora, o problema, a gente sabe, é bem mais profundo do que esse. Se Dilma vencer esta eleição, espero que acorde para um fato básico. O Brasil quer mudança. O Brasil quer alternância de poder. Mas não é, por enquanto, no governo. É na mídia. O PT está somente há 12 anos no poder. Nossos grupos de mídia estão aí há bem mais tempo.

Os médicos brasileiros serão lembrados por seu papel nestas eleições

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Kiko Nogueira no DCM Doutor Simpatia Toda generalização é perigosa, inclusive essa, mas se houve uma categoria que surpreendeu nessas eleições é a dos médicos. Não necessariamente pelas melhores razões. Desde a gritaria xenófoba com os cubanos do programa Mais Médicos até as recentes manifestações de ódio aos nordestinos — uma senhora sugeriu um holocausto na região –, eles foram responsáveis, em sua grande maioria, por um vale de lágrimas. O corporativismo deu as caras de um jeito feio, sujo e malvado. No domingo passado, desembocou no apoio da Associação Médica Brasileira a Aécio, que afirmou que não vai, se eleito, “financiar a ditadura cubana, como ocorre hoje”. O que ele pretende “é que não haja mais necessidade de estrangeiros no Brasil.” O maluco que chamou Dilma de “grande filha da puta” nas redes sociais não é uma exceção. Milton Simon Pires, de Porto Alegre, recebeu uma advertência carinhosa do presidente do Conselho Regional do Rio Grande do Sul (Cremers), Fernan

Quando o arcaísmo se apresenta como novidade: a história de Aécio

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Gabriel Gutierrez no DCM Pai e filho: desde cedo empregos públicos O segundo turno das eleições presidenciais chega aos seus momentos finais com os ânimos acirrados. A sociedade está dividida entre o projeto do PT e o do PSDB. O PT está há 12 anos no poder e, mais uma vez, os tucanos se colocam como alternativa, como a possibilidade de “mudança”. O lulopetismo em sua versão com Dilma já é conhecido e é dele que Aécio quer afastar o Brasil, para “mudar”. Mas que mudança é essa proposta pelo tucano? Qual é a substância política de transformação de Aécio Neves? Para responder, é preciso ouvir o que ele diz sobre política econômica e os rumos da cidadania e dos serviços públicos no país. Nas entrevistas durante a campanha, Aécio repetiu a receita macroeconômica dos oito anos de governo FHC: prioridade total na economia para o controle da inflação, corte de investimentos do poder público, redução dos concursos públicos e “austeridade” (o que quer dizer, arrocho). Ou seja, Aécio n

Cinco horas finais para o golpismo

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Fernando Brito no Tijolaço Cuidado com a Globo. O que ela não fez ontem, quando Dilma podia responder, fez hoje. Uma longa matéria no jornal Hoje , de cinco minutos, usando como “gancho” a ação de uma garotada otária, que ainda não aprendeu que este tipo de coisa só leva água para o moinho do inimigo, que espalhou lixo na frente da Veja e pichou umas calçadas, repetiu e detalhou, sem contradição, a narrativa criminosa da Veja. Tudo indica que prepara o mesmo para o Jornal Nacional, à noite. Como escreveu Rodrigo Vianna, pode ser que não faça se as pesquisas derem os mesmos seis a oito pontos de vantagem a Dilma, ou mais que isso. Mas como a Globo também é dona das pesquisas, não é de estranhar se não derem, embora todos os dados disponíveis apontem para diferença ainda maior em favor de Dilma. Daqui a pouco saberemos. Que seja esta a última eleição em que o povo brasileiro esteja – como está desde a eleição de Collor, com a edição criminosa do debate com Lula – à mercê não das

DEPOIMENTO: GINECOLOGISTA FASCISTA

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PRISCILA GONTIJO no BRASIL247 Assim que entrei em sua sala, o médico percebeu o adesivo da Dilma grudado no meu caderno. Ele então me olhou de cima abaixo, se levantou e rapidamente trancou a porta do consultório Foi a minha primeira consulta com o médico ginecologista na zona oeste da cidade de São Paulo. O único que aceitava o meu plano de saúde para realizar a tal cirurgia. Seis meses nessa lenga-lenga. Assim que entrei em sua sala, o médico percebeu o adesivo da Dilma grudado no meu caderno. Ele então me olhou de cima abaixo, se levantou e rapidamente trancou a porta do consultório. Em seguida, sentou-se na minha frente lentamente e iniciou o interrogatório num tom sombrio com a seguinte frase: "Tenho uma curiosidade: por que vocês querem destruir o país?" Perplexa, minha boca secou. Estava ali para fazer exames. Ele continuou exigindo os motivos do meu voto com voz pausada e baixa. E acrescentou: "Veja bem, sou nulo". E amparado por essa neutralidade

Como se desperta o pior que há em nós

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PAUL VERHAEGHE Sociedades meritocráticas de mercado corroem autoestima. Estimulam, como defesa, superficialidade, oportunismo e mesquinhez. Tornam-nos “livres” porém impotentes. Saberemos reagir? Por Paul Verhaeghe | Tradução Eduardo Sukys Temos a tendência de enxergar nossas identidades como estáveis e muito separadas das forças externas. Porém, décadas de pesquisa e prática terapêutica convenceram-me de que as mudanças econômicas estão afetando profundamente não apenas nossos valores, mas também nossas personalidades. Trinta anos de neoliberalismo, forças de livre mercado e privatizações cobraram seu preço, já que a pressão implacável por conquistas tornou-se o padrão. Se você estiver lendo isto de forma cética, gostaria de afirmar algo simples: o neoliberalismo meritocrático favorece certos traços de personalidade e reprime outros. Há algumas características ideais para a construção de uma carreira hoje em dia. A primeira é expressividade, cujo objetivo é conquistar o m

Em desespero, revista Veja tenta o golpe e fracassa

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Redação Pragmatismo Político Veja antecipa a capa dessa semana e tenta dar o golpe, mas é prontamente desmentida por advogado do próprio doleiro. Em notória crise de credibilidade, colunistas da revista já pedem o "impeachment" de Dilma Rousseff caso ela seja reeleita Tentativa de golpe da Veja não durou mais de 24 horas. Especulação foi desmentida por advogado de doleiro. Em desespero, Merval Pereira e Reinaldo Azevedo pedem impeachment de Dilma (Imagem: Pragmatismo Político) A menos de 72 horas das eleições presidenciais, a revista Veja publica uma capa que poderá entrar para a história do jornalismo como um dos mais sórdidos atentados contra a democracia já vistos no País. A reportagem destaca suposto trecho da delação premiada do doleiro Alberto Youssef, em que ele afirmaria que tanto a presidente Dilma Rousseff como seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva “sabiam de tudo” que ocorria na Petrobras. Os vazamentos seletivos já foram condenados pela Ordem dos

Toda ação tem reação: o tiro no pé da revista Veja

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Camilo Árabe no Cafezinho Por Theófilo Rodrigues* “Tiro no pé”. Essa é a expressão que melhor define a edição da Revista Veja cuja publicação foi antecipada para sexta-feira com o claro objetivo de interferir no processo eleitoral. Sem apresentar nenhuma prova a revista da família Civita acusou os presidentes Lula e Dilma Rousseff de serem os organizadores de um suposto esquema de corrupção instalado na Petrobras. Aqui interessa-nos menos debater o conteúdo da revista e mais as suas consequências. A revista Veja apostou todas as suas fichas nessa última cartada de curto prazo. Pode até ser que a acusação, que será reverberada pelo candidato Aécio Neves no debate da Rede Globo, tenha algum efeito eleitoral e tire votos de Dilma. Mas e se Dilma ganhar? Ocorre que toda ação tem uma reação. A primeira reação de Dilma já veio em seu programa eleitoral de televisão e rádio desta sexta-feira. Nas palavras da petista, “os brasileiros darão sua resposta à Veja e seus cúmplices nas urnas e eu

Dilma e o desafio do terceiro turno

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Luis Nassif Observação Esta coluna foi escrita antes da divulgação do último factoide de Veja Ontem a boca do jacaré abriu. Essa é a imagem que os estatísticos usam quando as linhas de desempenho de dois candidatos abrem em direções opostas. Na pesquisa Datafolha, Dilma abriu 7 pontos de diferença; 8 na do Ibope; 9 no Vox Populi. Em uma campanha em que tudo parece ter acontecido, apenas um evento totalmente imprevisível poderá mudar o rumo das eleições. *** Na segunda-feira começará o terceiro turno das eleições, o verdadeiro desafio de Dilma, que será administrar a vitória e preparar a conciliação. No dia do debate no SBT, escrevi o artigo "Todos perderam nesse circo de horrores"( http://goo.gl/Ur9EWf ). Nele, admitia a eficácia da estratégia adotada pelo marqueteiro João Santana mas, também, o seu custo posterior: "No plano puramente eleitoral, liquidou a fatura. A tática adotada foi de profissionais, mostrando que o marketing político brasileiro tem o João Santana e a

TUCANOS SÃO A CÔMICA VOZ DA BRUTALIDADE

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Breno Altman no Opera Mundi Apoiadores de Aécio Neves marcharam ontem em São Paulo. Os petistas haviam dado seu grito de guerra, segunda-feira, no TUCA, superlotando um dos bastiões da resistência à ditadura. Também se manifestaram em Itaquera, um dos principais bairros proletários da cidade. Militantes do PSDB e aliados, ao som do hino nacional, concluíram sua manifestação diante do Shopping Iguatemi. Cada macaco no seu galho. Cada crença com seu templo. A Polícia Militar estimou a presença em mil pessoas. Depois revisou para cinco mil. Os chefes tucanos especulam números entre dez e vinte mil participantes. Qualquer que seja a conta, estava presente a fina flor da oposição de direita. A ideia da mobilização era pinta-la com cores extrapartidárias. “Um ato convocado pela sociedade civil, mas que reuniu todos aqueles que clamam por uma mudança e pedem que o Brasil volte a ser o que era”, afirmou Milton Flávio, presidente do PSDB municipal, à reportagem do UOL. A “sociedade civil” es

No Rio Grande do Sul, o ódio avança – com um candidato patético

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Rodrigo Vianna no Portal Forum “Não assinei um documento, exigindo um compromisso…de contribuição, de, de, pagar ou… resgatar o… salário, vamo dizer, o como é que se diz? O piso. Ah, é, o piso. Sim, o piso eu vou lá no “Tumelero” [loja de construção] e te dou um piso melhor, né. Ali tem piso bão.” (Ivo Sartori, candidato a governador pelo PMDB, debochando do compromisso com um piso salarial para os professores gaúchos – clique aqui para ver a entrevista patética dele )  por Katarina Peixoto, no RS Urgente Com quanta carga de ódio se constrói um hospital? Quanto de raiva é requerido para contratar médicos dispostos a trabalhar no serviço público? Quanta repulsa é necessária para se ter pleno emprego numa região em que o emprego era escasso e as perspectivas de vida profissional, idem? Quantas buzinas – sob gritos de “ladrões”, “vai consultar com um médico cubano, f.d.p.”, “Vai para Cuba” – é preciso que se aperte, para abrir estradas e construir pontes? Nestas eleições, a r