O malabarismo de Soninha Francine


por Gerson Carneiro no Viomundo

A palavra nepotismo vem do latim nepos, neto ou descendente. Surgiu para expressar as relações de concessão de privilégios entre o Papa e seus familiares. No período do Renascimento, os papas e outras autoridades da Igreja Católica, por não terem filhos, protegiam seus sobrinhos, nomeando-os a cargos importantes dentro da Igreja.

Nepotismo, vale lembrar, não é crime. Porém, no serviço público, especificamente, quando fica comprovada a intenção da prática, o funcionário fica sujeito à ação civil pública por ato de improbidade administrativa. Ele pode ser obrigado a ressarcir ao erário o que recebeu e até perder a sua função e direitos políticos por três a cinco anos.

Em tucanês, nepotismo também pode ser chamado de aparelhamento da máquina do Estado. Desde que, é claro, haja algum resquício de indício desse pecado no governo oponente. É daí que, no imaginário de tucanos, demos e pepessses, surge geralmente uma elaborada teoria para justificar o injustificável e dar o acabamento na fachada que esconde grandes delitos.

Soninha Francine, candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, tem cargo público no governo do Estado de São Paulo. Assim como sua filha e uma irmã. Nenhuma aprovada em concurso público.

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