Crece campanha mundial em defesa dos 5 antiterroristas cubanos

Uma nova jornada a favor da rápida libertação dos cinco antiterroristas cubanos, presos nos EUA desde 1998, começou, nesta quinta-feira (05) em todo o mundo.

No dia 5 de cada mês - de acordo com a convocatória do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco - indivíduos de todos os cantos do mundo identificadas com o caso, devem enviar e-mails, fax e telegramas ao presidente dos EUA, Barack Obama, para exigir que os libertem.

Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Gerardo Hernández e René González estão cumprindo penas severas por informarem sobre planos de ações violentas contra Cuba forjados por grupos terroristas sediados em território norte-americano.

"Solicitemos a Obama que, fazendo uso dos poderes conferidos a ele pela Constituição dos Estados Unidos, ponha fim a esta colossal injustiça", destaca o texto do grupo.

Nesta jornada se somam dois novos elementos, já que desde 25 de abril do ano passado, o governo dos EUA pediu ao Tribunal Federal de Miami que rechaçasse o pedido de habeas corpus de Gerardo Hernández, condenado a duas prisões perpétuas mais 15 anos.

Também fez pedido semelhante (três dias depois), no caso de Antonio Guerrero, que, da mesma forma, entrou com pedido de habeas corpus. No processo para reanalisar a sentença, em agosto de 2009, ele recebeu uma condenação de 21 anos e 10 meses de prisão.

Na terça-feira, o presidente da Assembléia Nacional do Poder Popular de Cuba, Ricardo Alarcón, qualificou como arbitrário e injusto o sistema judicial norte-americano.

"A ditadura da mídia é, atualmente, a ferramenta mais eficaz na política hegemônica do imperialismo", destacou Alarcón, reiterando que a batalha pela libertação dos Cinco só poderá ser vencida, compreendendo este tratamento essencial dos grandes meios de comunicação de massa e agindo de acordo.

"Não é por acaso que há tão férrea censura. Precisamente, a apelação de Gerardo baseia-se na ocultação de provas e na função perversa dos chamados meios de comunicação social", disse.

Alarcón voltou a denunciar a atitude da imprensa local de Miami, que ameaçou e provocou os membros do júri e desencadeou uma campanha escandalosa, paga pelo governo para criar uma "tempestade perfeita" de hostilidade e preconceito.

Ele também se referiu à recusa da Casa Branca em apresentar as imagens de satélite sobre o incidente de 24 de fevereiro de 1996, quando Cuba derrubou dois aviões da organização contra-revolucionária Hermanos al Rescate.

"Gerardo não tinha nada a ver com esse incidente, e o governo dos EUA reconheceu oficialmente que não tinha provas para apoiar a acusação contra o cubanos anti-terrorista e pediu para retirá-la de última hora", disse Alarcón.

"Tudo isso está escrito em um documento, de maio de 2001, já tem 10 anos, mas nunca é mencionado pelas corporações que, de maneira enganosa, são chamados meios de informação", lembrou o chefe do Parlamento.

Fonte: Prensa Latina

Comentários

Mais Lidas

O que a mídia de celebridades faz com Anitta deveria ser crime

Guru de Marina disse que é preciso aumentar a carne e o leite

A parcialidade é o menor dos problemas da mídia golpista. Por Léo Mendes