Aos poucos, a “democracia” de Uribe é desnudada

Tijolaço



O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, saudado pela direita latinoamericana como o “grande estadista” da região, aos poucos vai tendo desmascarados os métodos que praticava.

Depois de revelada a montagem dos supostos “arquivos das Farc”, agora a  Justiça  daquele país mandou  ex-diretora do Departamento Administrativo de Segurança no governo Uribe, María del Pilar Hurtado (foto), acusada de envolvimento de escutas ilegais.

Ela está exilada no Panamá desde novembro de 2010, deixou o cargo diante das denúncias, feitas pela imprensa local de que o organismo realizava interceptações ilegais contra juízes, jornalistas e políticos da oposição durante o governo do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010), dia a agência italiana Ansa.

A Procuradoria Geral da Colômbia já a inabilitou por 18 anos para exercer cargos públicos devido a essa ação judicial.

Outro  auxiliar direto de Uribe , Bernardo Moreno, ex-secretário-geral da Presidência é acusado de estar por trás das escutas e dos procedimentos ilegais.

O governo do Panamá não concedeu a prisão de Hurtado, por alegar que  a causa contra ela tem caráter político.

Uribe era, no Governo, o queridinho dos EUA e concedeu aos americanos o direito de instalar diversas bases militares no país.

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