O mundo cão baixou nas elétricas
Najar Tubino (*)

Massacre, terremoto, efeitos devastadores, clima tenso, iminência de explodir, campo minado, mercado órfão, situação pré-falência. Estas são algumas das expressões usadas durante o mês de novembro para definir a situação da Medida Provisória 579, relacionada à renovação de contratos com as empresas elétricas e a redução das tarifas da conta de luz de consumidores residenciais, comerciais e industriais. Por isso, resolvi me adequar ao estilo, embora as expressões citadas fossem publicadas no jornal Valor, o braço econômico das Organizações Globo e da Folha de São Paulo. Também posso falar em braço, porque é desse jornal, que saem as centenas de páginas de publicidade – custo mínimo de R$130 mil – e dos relatórios contábeis das maiores empresas brasileiras. E é claro, nas mesmas páginas estão impressas as opiniões e análises dos segmentos da economia, principalmente do mercado financeiro.

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