
Planalto atribui responsabilidade pela queda menor nas tarifas de energia a três estados governados pelo PSDB: Minas Gerais, onde está o cacique tucano Aécio Neves, Paraná, de Beto Richa, e São Paulo, comandado por Geraldo Alckmin; mas Globo vê promessa não cumprida de Dilma
247 – A redução na conta de luz vai ficar bem abaixo da média prevista pela presidente Dilma de 20,2%, a partir de fevereiro. A culpa, segundo o Planalto, é dos tucanos. O governo quer responsabilizar o fracasso da meta a três estados governados pelo PSDB: São Paulo, de Geraldo Alckmin, Paraná, comandado por Beto Richa, e Minas Gerais, onde está o cacique Aécio Neves, agora pré-candidato à Presidência da República.
As estatais Cemig, Cesp e Copel se recusaram a aderir ao projeto, que prevê renovar as concessões de geradoras, em troca de baixar o preço da energia. O jornal "O Globo", no entanto, vê promessa não cumprida de Dilma e fala que o Tesouro Nacional pode bancar essa diferença para não frustrar os consumidores em geral.
Sem as três geradoras, além da catarinense Celesc, o governo acredita que a queda agora será de 16,7%. No caso das residências, o corte pode cair para perto de 10%, por causa da necessidade de ligar usinas térmicas, cujo custo é até cinco vezes maior que o das hidrelétricas.
A Cesp alegou que a proposta do governo federal foi insuficiente para atender às necessidades da companhia.
Mas tal cenário já era esperado por Dilma. Há três semanas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo encontraria uma forma de garantir os 20,2% ainda que parte das empresas não aderissem. O que mudou agora?
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