MP pede a retirada das cédulas do real a frase 'Deus seja louvado'
Paulo Lopes
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A referência a Deus é incompatível
com o Estado laico brasileiro
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Como resposta, o BC apresentou duas argumentações.
Primeira: a representação tem um “vício de origem” porque não cabe ao BC tratar desse tipo de questão, mas, sim, ao CMN (Conselho Monetário Nacional), que é o responsável pela emissão de cédulas e moedas do país.
Segunda: a república brasileira não é antirreligiosa ou anticlerical, o que não impede que as cédulas tenham a referência a Deus, o que, inclusive, se repete na própria Constituição.
O que não pode, segundo o BC, é que haja nas cédulas menção a uma doutrina religiosa ou a um determinado credo.
As argumentações do BC são contraditórias entre si porque, se a questão só cabe ao CMN, a instituição não poderia se manifestar favoravelmente à inscrição religiosa no dinheiro.
Com informação da Veja.
Comentário: O segundo argumento de que a referência a deus é pertinente pois o estado não é antirreligioso não é uma argumentação válida pois o Estado não deve ser antirretiligioso e muito menos religioso e neste caso não deve possuir referência a nenhum deus seja ele qual for.
Corte Suprema recusa pedido para a retirada de Deus do dólar.
março de 2011
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