MINO CARTA: A DERROTA LHE SUBIU À CABEÇA
Náufrago da Utopia
Mino
Carta, o inquisidor-mor do Caso Battisti, continua furibundo com a
decisão brasileira de não prostrar-se à fúria revanchista dos comunistas
italianos (em bizarra, mas não tão surpreendente assim, parceria com os
neofascistas de Berlusconi...).
São aqueles comunistas
abastardados e inglórios que, traindo um passado memorável, pactuaram
com a mafiosa, corrupta e reacionária Democracia Cristã para que lhes
fosse permitido gerir o estado burguês.
E que até hoje estão tentando
silenciar as testemunhas de sua infâmia: os veteranos dos movimentos
contestadores que, bem ou mal, tentaram manter acesa a chama da
revolução apesar da vergonhosa defecção do maior partido de esquerda do
Ocidente.
Pensaram que, trancafiando
Battisti numa masmorra, conseguiriam passar uma borracha sobre as
aberrações jurídicas e a repressão de estilo ditatorial que, por sua
inspiração e com sua participação destacada, marcaram os anos de chumbo na Itália.
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Trombetear algo desejado para ver se acontece mesmo nem sempre resulta |
Mas, só conseguiram reavivar as lembranças do nefando macartismo à italiana, daí não terem assimilado até agora a derrota. É o jus sperniandi mais prolongado da História...
A obsessão do MC com o assunto é tão desmedida e extremada que alguma alma caridosa deveria chamar os homens de branco. Vejam aqui como ele, tanto tempo depois, ainda mistura o Caso Battisti com todo e qualquer tema do noticiário.
Se algum dia o MC reunir coragem
para passar dos monólogos ridículos ao debate com quem tem condições de
fazê-lo enfiar a viola no saco, eu continuo à disposição. O Carlos
Lungarzo, idem. O Rui Martins, idem.
Mas, não é o que se possa
esperar de quem não conseguiu sequer manter uma discussão civilizada com
os leitores do seu blogue, preferindo fechá-lo e levar a bola para
casa, como os mimados filhinhos de papai das nossas peladas de infância.
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