Ibope confirma suspeitas e divulga pesquisa com o candidato Serra em crise ganhando mais de 7 milhões de votos
O que as pesquisas podem e o que não podem mais
Serra está sendo mantido vivo por aparelhos, embora seja perceptível que quase ninguém, entre os operadores da política, acredite mais em sua candidatura.
Tanto é assim que a debandada em suas forças é mais que evidente.
Como é evidente que a escolha de Indio da Costa como seu candidato a vice seria impensável se as forças políticas serristas estivessem disputando para valer. Um lugar de vice-presidente não é “dado” assim, “no más”, como dizem os gaúchos.
Amanhã, com os dados mais detalhados, tento fazer o que for possível de análise. Sabem vocês que não é fácil estabelecer a densidade da lama, não é?
Você quer saber digo isso? Basta olhar a série da Datafolha sobre a intenção de voto no Sul do Brasil, que me remeteu o leitor Daniel: 17 de Abril: Serra 48%, Dilma 26%; 22 de Maio: Serra 38%, Dilma 35%; 01 de Julho: Serra 50%, Dilma 32%.
Um candidato – não importa se Serra ou Dilma – abrir 15 pontos de vantagem em um mês sobre outro não existe, a não ser se um deles, como eu já disse aqui, salvar uma criança que morria afogada em um rio diante das câmeras de televisão ou o outro atropelar uma velhinha andando com o carro na contra-mão. Ou, talvez, se ambas as coisas ocorrerem.
Mas eles apostam até o fim na sua capacidade de “fazer a cabeça” do povo brasileiro.
Esquecem que a propaganda, embora forte e bem-feita, tem grande, enorme dificuldade em se sobrepor á realidade.
Brizola Neto
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