Ateus e agnósticos, esses seres esquisitos
Cláudia Rodrigues Depois de um breve período matriculada em uma escola laica, minha filha, aos 6 anos, sentou-se à mesa e começou a cantarolar: “Meu lanchinho todo dia vou tomar para o Papai do Céu triste não ficar…”. A música deveria estar vindo da escola, perguntei se era o que cantavam para lanchar. Ela afirmou que sim, estava contente porque havia conseguido decorar; as outras crianças matriculadas desde a pré-escola já sabiam a letra toda. Perguntei quem ela achava que era o Papai do Céu. – Ah mãe, é um senhor grandão que fica lá no Céu espiando se a gente faz tudo direitinho aqui embaixo na Terra. Tremi nas bases, era tudo o que eu não ensinara e não recomendo que se ensine às crianças. Ser temente a um Ser Supremo Imaginário é um caminho para a abertura do núcleo psicótico de qualquer humano em fase de desenvolvimento infantil. Religiosidade é coisa complexa demais para o cérebro infantil, as crianças deveriam ser poupadas desse tipo de doutrina até que tiv...