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Mostrando postagens de junho, 2014

As 13 previsões mais catastróficas, e furadas, sobre a Copa no Brasil

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Najla Passos no Carta Maior É hora de relembrar, com algumas boas gargalhadas, as previsões mais pessimistas e catastróficas feitas por cartomantes de plantão que previram o caos. A Copa do Mundo não resolveu e não irá resolver todos os problemas do país. Aliás, nem é esta a função de um evento esportivo privado. Mas que o mundial atrai turismo e investimentos externos, não há mais dúvidas. Como também não há nenhuma de que ele mexe com autoestima de um país incentivado durante séculos a cultivar um inapropriado “complexo de vira-latas”! Por isso, agora que o sucesso do evento já é reconhecido em todo o mundo, que o país já provou que pode ser organizar uma bela copa e que os turistas e os investimentos estrangeiros continuam chegando, é hora de dar boas gargalhadas com previsões mais pessimistas feitas pelas cartomantes de plantão que tanto torceram contra a realização do mundial. Das adivinhações às avessas do mago Paulo Coelho à mudança de planos da cineasta que fez sucesso afir

A torcida brasileira é ridícula. A seleção precisa se acostumar

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José Antonio Lima na Carta Capital   Torcedores no Mineirão, no jogo diante do Chile. Jogadores pediram apoio do começo ao fim (Foto: Danilo Borges/ Portal da Copa) Mineirão, oitavas de final da Copa do Mundo, Brasil x Chile. No início da prorrogação, Hulk consegue um escanteio. Olha para a torcida brasileira, bate no braço como quem diz que tem sangue naquelas veias, pede vibração. Alguns respondem, mas muitos talvez não estivessem nem vendo o lance. Esse é um dos dramas da seleção brasileira no mundial que disputa em casa. Não há vaias, o que é bom, mas não há apoio firme, o que é péssimo. Será assim enquanto o Brasil estiver na disputa do título, e os jogadores precisam se acostumar com isso. Como ocorre em todos mundiais, milhões de brasileiros viram torcedores, mesmo que não tenham visto uma bola rolar nos quatro anos anteriores. Para muitos, a Copa do Mundo não é o torneio esportivo mais importante do planeta, mas motivo de festa e confraternização. Por isso é tão comum

Será que a juventude entendeu o que quiseram fazer com a Copa?

Por O Escritor no Blog do Nassif Um dia inesquecível Será que agora a juventude entendeu o que a grande mídia tentou fazer com eles, especialmente os jovens que nunca haviam acompanhado uma Copa do Mundo, sequer pela TV? Será que, depois de viverem as mais fortes emoções ao acompanharem uma partida de futebol, entenderam a importância de uma Copa em seu país de origem? Será que verão de modo diferente a campanha de mais de dois anos feita pela mídia com o objetivo de impedir que tivessem essas experiências aqui, no Brasil, acompanhando, ao invés, uma Copa realizada em outro país (a Inglaterra, de preferência)? Será que gostariam de não ter vivido a ansiedade, o medo, a angústia e a alegria do dia de hoje, que serão contadas e recontadas no futuro aos filhos e netos, os quais provavelmente nunca terão essa experiência única em suas vidas? Será que esses jovens continuarão a cair em contos do vigário primários da grande mídia? Apoiarão o #NãovaiterOlimpíadas? Depois do Pan-

Depois de 12 anos, O Globo publica dados sobre avanços dos governos Lula e Dilma

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Assessoria de Imprensa do Instituto Lula Fonte: Ministério da Fazenda Num esforço para desqualificar Lula, jornal revela aos leitores 13 números que a imprensa tenta esconder O jornal carioca publicou, sábado (28), reportagem que reproduz afirmações do ex-presidente Lula, feitas em palestra para dirigentes das Câmaras de Comércio dos países europeus (Eurocâmaras), na última terça-feira. O texto tenta desqualificar parte dos dados que Lula apresentou sobre o desenvolvimento econômico e social do país nos últimos anos. Além de não alcançar seu objetivo, o jornal acabou publicando uma série de indicadores positivos sobre os doze anos de Governo Democrático Popular – que de outra forma não chegariam ao conhecimento de seus leitores. O leitor do Globo ficou conhecendo pelo menos 13 dados que confirmam os avanços do Brasil nesse período: 1) o salário mínimo teve aumento real de 72% nesse período; 2) o investimento público em educação passou de 4,8% para 6,4% do PIB; 3)

‘Arautos do Pânico’ anti Copa deveriam ressarcir os prejuízos causados à nossa economia

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Hildegard Angel Os botequins cariocas estão cheios. As filas dos supermercados são imensas e lembram corredores da ONU, onde todos os idiomas são falados e ouvidos. Gringos em todas as direções, empurrando carrinhos diante dos caixas. Porém, do comércio dos shoppings eles passam longe. As lojas dos ditos “quadriláteros da moda” estão vazias. Os salões de cabeleireiros, às moscas. Verdade é que a massiva, sistemática e histérica campanha interna contra o Brasil, nos meses que antecederam a Copa do Mundo, em nossa mídia, nas redes sociais, no boca à boca, num evidente e muito bem articulado projeto, coisa de profissional, surtiu o efeito esperado: repercutiu, contaminou os sites, o noticiário internacional de credibilidade, afugentando o turismo estrangeiro com maior poder aquisitivo, receoso da violência, e causando estragos em vários setores da economia. Para o Rio de Janeiro, não vieram os anunciados transatlânticos de luxo, que abrigariam os “turistas excedentes”, dos quais a h

O que aconteceu com os roqueiros dos anos 80? Leoni, o único que não virou reaça, fala ao DCM

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Pedro Zambarda de Araujo Leoni (esq.) com sua antiga banda nos anos 80 O carioca Carlos Leoni Rodrigues Siqueira Júnior, conhecido somente como Leoni, tem uma carreira dedicada ao pop rock. Fundou e foi baixista e compositor do Kid Abelha entre 1981 e 1986, período em que a banda tornou-se um fenômeno, colecionando discos de ouro. É autor de todos os principais hits (“Seu Espião”, “Como Eu Quero”, “Pintura Íntima”, “Fixação”, entre outras). Saiu depois de um desentendimento. Fundou a banda Heróis da Resistência e, desde 1993, está em carreira solo. Tem parcerias com Cazuza (“Exagerado”), Herbert Vianna, Léo Jaime, Roberto Frejat, entre outros. Aos 53 anos, Leoni é uma exceção, uma mosca branca, entre a imensa maioria de seus colegas de geração: uma “pessoa de esquerda”, como ele se define. Roger, do Ultraje a Rigor, e Lobão são macartistas. Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, não fala coisa com coisa, especialmente em política. João Barone, baterista dos Paralamas do Sucesso, repe

A teoria bizarra do STF para manter Genoíno preso

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Miguel do Rosário   Está começando a cair a ficha de que o STF não apenas cometeu mais uma arbitrariedade ao negar prisão domiciliar a Genoíno. Se o plenário se limitasse ao argumento de que a junta de médicos escolhidos por Joaquim Barbosa opinara que Genoíno não corria risco de vida no presídio, porque a sua doença podia ser tratada lá mesmo, tudo bem. A gente leu o relatório e pesquisou sobre os médicos e temos várias suspeitas sobre o relatório, que em si mesmo é contraditório, e sobre os médicos, antipetistas furiosos. No entanto, se Barroso e plenário restringissem sua decisão ao relatório, eu poderia criticá-la pelo mérito. Mas não pelo método e, sobretudo, não poderia contestar o conceito. Não foi isso que aconteceu. Barroso tentou inventar um suposto conceito “democrático”, apoiado por Celso de Mello, segundo o qual há centenas de outros presos com problemas de cardiopatia nos presídios do DF. Conceder o direito a domiciliar a Genoíno seria injusto com e

Quem tem ódio de Miguel Nicolelis?

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Enquanto Miguel Nicolelis é achincalhado por Veja e seus leitores, as principais publicações científicas do mundo exaltam o seu trabalho Roger, Reinaldo e Mainardi, os novos PHDs em neurociência do Brasil (Ilustração: Pragmatismo Político ) Jornalismo Wando “Estou muito feliz em ver que o investimento de tantos anos resultou nessa aplicação da Ciência. É assim que a Ciência funciona. É maravilhoso.” “Estou muito satisfeito em ver que um investimento que o NIH fez em pesquisa básica nos EUA, durante 25 anos, no laboratório do doutor Nicolelis, deu frutos no Brasil, com a pesquisa clínica financiada pelo governo brasileiro. A Ciência é global” “Estou muito encantado, porque uma quantidade muito grande de gente, num evento esportivo, vai poder ver, pela primeira vez, uma demonstração do que a Ciência é capaz de fazer e dar esperança para milhões de pessoas no mundo todo” As falas acima são de Francis Collins, um dos cientistas responsáveis pelo revolucionário Projeto Ge

Ação entre comparsas

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Alckmin presenteia mídia amiga Para testar a motivação real da compra, verifique se alguma escola particular gasta milhões de reais para adquirir a Veja, a Folha ou o Estado. Por Paulo Nogueira, no Carta Maior A internet está agitada por conta de uma compra de alguns milhares de assinaturas da Veja, da Folha e do Estadão pelo governo do Estado de São Paulo. É dinheiro público, extraído do orçamento da educação. As publicações supostamente vão ser lidas pelos alunos das escolas públicas de São Paulo, e isso os ajudará em sua formação. Isso mitigaria, pelo menos em parte, o problema de a compra haver sido feita sem licitação. Mas não é exatamente isso. O que ocorreu é a chamada ação entre amigos, em que as partes – empresas jornalísticas e políticos - trocam favores usando o dinheiro do contribuinte. É uma prática velha, e que graças à internet vai sendo cada vez mais exposta aos brasileiros. Vivi, na editora Globo, uma situação exemplar. Era 2007, e eu acabara de ser contrata

A perseguição a Trajano

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Paulo Nogueira no DCM Os velhos truques contra Trajano Colocam, no Facebook, mais um artigo de Reinaldo Azevedo contra Trajano. É uma perseguição ao mesmo tempo selvagem, pela intenção de quem a faz, e inútil, porque fora dos círculos dos analfabetos políticos ninguém leva a sério Reinaldo Azevedo. Por isso, Trajano pode receber as agressões com suspiros de tédio, ou simplesmente com estrepitosa indiferença. O que eu gostaria de sublinhar, aqui, é o método de RA de polemizar. São sempre os mesmos truques, que conheço desde que se manifestou, há alguns anos, sua obsessão por mim. Sua primeira investida contra mim veio em 2007 quando, num texto na revista Época, critiquei Mainardi e a “marnardização” da Veja. Ele tomou as dores de Mainardi, sua alma gêmea, e tentou me indispor com a direção da Globo. Os truques frequentes: 1) Ele desqualifica o alvo dizendo que não o conhece, como se isso significasse alguma coisa que não sua própria ignorância. Afora a infantilidade do “argumento”, é

EM ARROUBO TIRÂNICO, GLOBO DEFENDE CRIMINALIZAÇÃO DE BLOGUEIROS

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MIGUEL DO ROSÁRIO Chega a ser honroso, para a blogosfera, que a Globo pretenda se polarizar, de maneira tão radical, com aqueles que pensam de outra forma e atuam pela internet Aqui no Brasil, onde nenhum blogueiro – com exceção de Jorge Bastos Moreno, da Globo – jamais falou com Dilma, a mesma Globo, que detêm uma hegemonia da comunicação social consolidada durante o regime militar, agora defende, em editorial , uma teoria curiosa. Segundo o jornal, Gilberto Carvalho não poderia ter recebido blogueiros e ativistas sociais num espaço público. Na véspera, Merval Pereira também já havia atacado os blogueiros. Chega a ser honroso, para a blogosfera, que a Globo pretenda se polarizar, de maneira tão radical, com aqueles que pensam de outra forma e atuam pela internet. Entretanto, o jornal perdeu a linha. Num arroubo tirânico, ele agiu como se ainda estivéssemos na ditadura. Para os Marinho, Carvalho não deveria ter recebido blogueiros e ativistas por causa de sua ideologia. Esta é

O pior no jornalismo é a arrogância. Folha veta comentários sobre seu “barrigaço”

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Fernando Brito no Tijolaço Errar, todo mundo erra. A diferença é que os arrogantes, mesmo quando diante da evidência do erro, tentam ficar justificando seu erro. O Paulo Henrique Amorim deita e rola na estupidez da Folha e de O Globo ao publicarem (e manchetearem) uma entrevista de um sósia de Luiz Felipe Scolari como se fosse o próprio. O jornalista Mario Sérgio Conti não acreditou – prefiro esta hipótese a achar que ele desejou enganar seus leitores, deixando para citar apenas nas últimas linhas – quando Wladimir Palomo (é com W, viu, Folha) entregou-lhe um cartão esclarecendo que não era o técnico da Seleção. Aliás, não reparou o jornalista que, com 1,75 de altura, nosso bem-humorado modelo dificilmente poderia ter sido zagueiro no simpático Caxias, do Rio Grande do Sul. O Felipão-Felipão tem 1,82, por isso é “Felipão”. Muito menos entende nada de futebol, pois a zaga, aliás, está longe de ser nosso maior problema. Mas a Folha prefere se dizer vítima

A Copa é um fracasso

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Francisco Costa no Tijolaço Nada é mais demolidor do que um sorriso. Não conheço o autor, sei apenas que se chama Francisco Costa e é professor e artista. Chegou-me pelo Facebook e compartilho com vocês, pela qualidade do texto e pelo bom-humor. E pela cara-de-pau de certos (ou incertos) jornalistas e jornalecos que coram diante das mentiras que propagaram por meses e meses. A direita estava certa, sou obrigado a concordar Hoje está fazendo uma semana que a Copa do Mundo se iniciou. Conforme prognosticaram os jornalistas, embasados em vasta experiência jornalística, honestidade de propósitos, compromisso com a verdade e isenção política, infelizmente está tudo acontecendo como o esperado. Parabéns às tevês Globo e Band, à revista Veja, aos jornais Folha de São Paulo e O Globo, pela perfeita percepção da realidade, o que só os que fazem jornalismo sério, não corrompido por interesses políticos e pecuniários, podem ter. Como era esperado, o vexame é total, o que enxovalha o Brasi

Os números da economia antes da bola rolar

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Os donos da bola Carlos Motta | Para o Valor, de São Paulo Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo são, merecidamente, os destaques desta Copa do Mundo pelo que têm jogado nos últimos anos. Sem eles a competição perderia muito em técnica, emoção e beleza. Da mesma forma, o evento seria bem menos atrativo se fosse disputado com a infraestrutura esportiva que o Brasil dispunha antes do torneio. Os estádios construídos ou reformados nas 12 cidades-sede da Copa, no moderno conceito de "arenas multiuso", ou seja, projetados para serem utilizados pelo público todos os dias, já que contam com bares, restaurantes, área de comércio e serviços, espaços para festas e shows, colocaram o Brasil no mesmo nível de países onde o futebol é bem jogado também fora dos gramados. Erguidos sob a chancela do "padrão Fifa", os estádios da Copa marcam um novo estágio para o atleta brasileiro, que vai poder agora jogar em gramados iguais aos melhores da Europa e com ótima iluminaç