BRASIL 247

A uma semana da eleição para a presidência do Senado, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denuncia o candidato favorito ao cargo, Renan Calheiros (PMDB-AL), no caso das notas dos "bois de Alagoas", derivado das suspeitas de o peemedebista ter despesas particulares pagas por um lobista, que o derrubaram da mesma presidência do Senado em 2007. O processo passou dois anos na mão de Gurgel
247 - Dois anos depois de receber o processo sobre o caso que derrubou Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado em 2007, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou denunciou o senador alagoano. A denúncia sobre o caso das notas dos "bois de Alagoas", derivado das suspeitas de que o então presidente do Senado tinha despesas pagas por um lobista, chega coincidentemente a apenas uma semana da eleição para a presidência do Senado, na qual Renan é o favorito.
A notícia foi dada em primeira mão pelo site
Congresso em Foco. A denúncia no inquérito 2593 foi apresentada na sexta-feira (25) ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e já soma mais de 5.600 folhas -- a eleição à presidência do Senado está marcada para a próxima sexta-feira 1º. Com a denúncia em mãos, Lewandowski deverá fazer um relatório e um voto para levar o caso ao plenário. Quando isso acontecer, os 11 ministros do Supremo decidirão se recebem a denúncia ou rejeitam. Caso aceitem a denúncia, Renan se tornará réu em uma ação criminal.
Em 2007, Renan foi acusado por Mônica Veloso, sua ex-amante, de usar dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar suas despesas com a pensão do filho e do aluguel da jornalista. Para comprovar que tinha condições de arcar com os gastos sozinho, o senador apresentou notas fiscais de vendas de bois, mas a Polícia Federal apontou que aqueles documentos não garantiam recursos para quitar a pensão.
Demora
Os dois anos que levou para a presentar a denúncia foram atribuídos por Gurgel ao tamanho do inquérito (43 volumes). Segundo a assessoria do procurador-geral da República, o
tempo de Gurgel tempo foi tomado nos últimos meses pelo julgamento do mensalão.
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