A cúpula do Judiciário defende golpe de Estado para "corrigir" voto "errado" do povo

Eduardo Guimarães

O STF que condenou sem provas é o mesmo que tem um juiz togado que defende uma ditadura, um regime que violou o mero conceito de Direito.

Para o ministro Marco Aurélio Mello, os que foram torturados e assassinados pelo regime de 1964 sofreram um mal "necessário".

Para Marco Aurélio Mello, crianças sequestradas pela Ditadura e que foram entregues a adoções ilegais, sofreram mal "necessário".

Para Marco Aurélio Mello, garotas estudantes estupradas pelos torturadores do regime criminoso e ilegal de 1964, sofreram mal "necessário".

O mal, ministro Marco Aurélio Mello, nunca será "necessário". Só o bem é necessário. O mal é o mal. Essa teoria serve a propósito obscuro.

Pena que nenhum jornalista tenha coragem de perguntar a Marco Aurélio Mello se ele consideraria uma nova ditadura um "mal necessário".

O que se conclui é que temos uma súcia de golpistas encastelada na cúpula do Judiciário. E, como se sabe, uma vez golpista, golpista sempre.

Este blogueiro avisou muitas vezes sobre o despertar do golpismo no Brasil. O que chamavam de "teoria conspiratória" vai virando ameaça real.

Deixo-os com um pensamento: a cúpula do Judiciário defende golpe de Estado para "corrigir" voto "errado" do povo. Trata-se, pois, de ameaça.

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