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Mostrando postagens de setembro, 2015

O desabafo de uma fascista de praia arrependida

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Mauro Donato no DCM Angela, hoje, numa foto ao lado de Suplicy Nesses tempos de imagens de arrastões nas praias do Rio de Janeiro, no meu modo de ver estranhamente veiculadas logo após a cassação da esdrúxula medida de barrar negros suspeitos a caminho da orla, que despertaram o monstro linchador em jovens da classe média carioca, um outro vídeo começou a rodar nas redes sociais. Mais antigo, da extinta TV Manchete, o vídeo — postado no Facebook pelo grupo Mariachi — traz depoimentos dessa mesma classe média, média-alta, lá na década de 1990. É de vomitar. Ao assistir o vídeo temos vontade de chorar e somos induzidos à indagação: o ser humano tem salvação? À primeira vista não. Mas… Angela Moss era uma das entrevistadas. É a garota bonita e também a mais raivosa do grupo. Com a repercussão atual daquele registro histórico, Angela sentiu não só vergonha, como obrigação de pedir desculpas e de expôr sua defesa. Em vez de esconder-se debaixo da cama, pediu a um amigo que

Por que parar na questão de gênero? Vamos trocar a Constituição pela bíblia

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Leonardo Sakamoto Leonardo Sakamoto Por conta da pressão da Frente Parlamentar Evangélica junto ao que já foi a Presidência da República, o Ministério da Educação substituiu o Comitê de Gênero (que poderia contribuir no combate à homofobia, à transfobia e ao machismo e na promoção da diversidade na educação), pelo Comitê de Combate às Discriminações – que de tão amplo, pode ser qualquer coisa. Eu acho ótimo essa interferência da religião nas políticas públicas do país. Sério mesmo. Tudo o que sempre sonhei era com homens sagrados (mulheres não, porque são as culpadas pelo pecado original) decidindo o que podemos ou não fazer. Sobre o Comitê de Gênero, eles têm razão. Pois Levítico 18:22 deixa bem claro: “Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante''. Mas, então, por que parar por aí? Atacar minoria é fácil, qualquer líder religioso covarde consegue. Que tal algumas mudanças que afetem os grandes com base nas “Leis de Deus''?

Covardia e barbárie: Tucano organiza bando para agredir Stedile em aeroporto de Fortaleza. Assista ao vídeo

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Viomundo Foto: Rafael Stedile NOTA DE SOLIDARIEDADE AO COMPANHEIRO JOÃO PEDRO STEDILE E AO MST O conjunto de movimentos sindicais, populares, pastorais sociais, parlamentares progressistas e intelectuais comprometidos com a luta do povo brasileiro, vem por meio desta nota prestar solidariedade ao companheiro João Pedro Stédile, histórico militante das lutas sociais do Brasil e da América Latina. Na noite do dia 22 de setembro, uma claque com aproximadamente 30 reacionários bradando gritos de ódio e diversos xingamentos atacou e agrediu o companheiro Stédile, que acabava de chegar no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza – Ceará, convidado por diversas entidades para participar de um Congresso Sindical e de uma atividade sobre Reforma Política e combate à Corrupção. A ação comandada pelo empresário do ramo imobiliário Paulo Angelim, militante do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, revela o que há de mais conservador e retrógrado na sociedade brasileira: um ódi

O golpe de mão do juiz Sérgio Moro contra o PT

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Maria Inês Nassif no Carta Maior O juiz Sérgio Moro é apenas um numa conspiração de classe destinada a criar uma onda de pânico e um clima de histeria contra o PT. Não é banal o movimento que fazem a Justiça e o Ministério Público paranaense para inviabilizar um partido político nacional, o PT, ou qualquer outro que venham a botar no mesmo pacote – de preferência pequenos e ligados ao governo – para fingir que essa decisão não é uma perseguição ao partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu as eleições dos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra, e da presidenta Dilma Rousseff, que ganhou dois pleitos dos tucanos José Serra e Aécio Neves, o último deles o ano passado. Isso faz parte de uma estratégia de intimidação tão assustadora que transfere para o aparelho judicial de um Estado que sequer tem relevância na política nacional as decisões sobre o futuro da política nacional e sobre a legitimidade do voto do eleitor brasileiro; e que dá a uma decisão judicia

Os ecos desencontrados de um fim de ciclo político

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Luis Nassif No período julho de 1994 – mês de lançamento do Plano Real – a 2001, a dívida líquida do setor público brasileiro saltou de 29,29% para 51,57% do PIB. Além da remonetização da economia – que permitiria ao governo zerar sua dívida – houve a privatização de mais de 80 empresas, permitindo ao Estado arrecadar US$ 60,1 bilhões e transferir US$ 13,3 bilhões em dívidas. Foi o maior desastre fiscal da história do país. A culpa foi das teorias liberais, da desregulamentação da economia, do primado do mercado? É evidente que não. O que ocorreu foi uma distorção deliberada das taxas pagas pelos títulos públicos, um assalto recorrente aos cofres públicos que nada teve a ver com os princípios liberais. *** Nos últimos dois anos, o país foi submetido a uma onda inédita de isenções fiscais, interferências indevidas em vários temas econômicos, achatamento de tarifas casado com aumento das responsabilidades da Petrobras, que lançaram o país em uma nova crise fiscal. Culpa do neodesenv

Engenheiros denunciam: Lava-Jato está promovendo o desmonte da indústria nacional

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Miguel do Rosário Estamos diante de um sinistro ataque ao Brasil. A operação Lava Jato, sob pretexto da necessária luta contra a corrupção, está promovendo um desmonte das grandes empresas nacionais de engenharia. É o que denuncia a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros. Sob aplausos de uma multidão manipulada pelos meios de comunicação, o Ministério Público e o Judicário mais caros do mundo estão solapando a economia nacional, destruindo empregos e empresas estratégicas. E tudo isso para que? Para combater a corrupção? Não. O combate à corrupção é movido pelo espírito do interesse público. Pelo desejo de defender o interesse público. Se o combate à corrupção se politiza a tal ponto em que o interesse público fica em segundo plano, então não estamos mais diante de uma combate genuíno à corrupção, e sim diante de uma conspiração judicial que manipula os instrumentos de uma investigação verdadeira, na qual foram apurados atos verdadeiros de corrupç

O Globo e as meias verdades que viram mentiras completas

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Amauri Chamorro* no Carta Maior Quem consome produtos como Época, G1, O Globo, Globo News, CBN e o Jornal da Globo, é contaminado por mentiras que beiram a irresponsabilidade. No dia 30 de agosto O Globo publicou uma reportagem de página inteira com a manchete “Resistência Sufocada. Com reeleição sem limites de Correa em jogo, Equador reforça repressão a manifestantes”. A matéria é, na verdade, uma soma de mentiras, desinformação e demonstra a linha editorial das Organizações Globo, habitualmente preconceituosa e sempre contrária aos governos progressistas na América Latina. A Globo nasceu como um projeto da ditadura militar. Não é à toa que tem entre seus porta-vozes Alexandre Garcia, que foi empregado dos ditadores, e Arnaldo Jabor, cuja economia privada se resolveu depois que os Marinhos lhe deram um microfone giratório. Assim, quem consome produtos globais como Época, G1, O Globo, Globo News, CBN e o Jornal da Globo, não é contaminado apenas por parcialidade disfarçada de

Por bonecos de Lula com toga e beca

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LAUREZ CERQUEIRA* no BRASIL247 Os bonecos de Olinda são feitos para homenagear pessoas que se destacam na vida social, artística ou política. Um gesto grandioso de foliões amorosos, alegres, de pessoas capazes de reconhecer qualidades e contrbuições de cidadãos para a civilização e o desenvolvimento do país. Diferentemente do Boneco Lula, feito com más intenções, por gente mórbida, violenta, sem ética democrática. O Boneco Lula é o símbolo mais bem acabado do ódio de classe no Brasil. Nele estão expressos, pelos conservadores, desejos profundos de vingança, certamente por ser Lula o líder responsável pela mais impactante transformação social da história recente do país. A retirada de 40 milhões de pessoas da pobreza extrema e promoção da inclusão social de outras dezenas de milhões, entre tantas outras conquistas da população da base da pirâmide social, impactou toda a ordem social tradicional do País. Essa parece ser a causa mais importante, que tem provocado tamanho ódio de cl

A decisão de 2018 será nas urnas, não no impeachment. Janio de Freitas e o sangramento de Dilma

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Fernando Brito no Tijolaço Fique claro aos leitores que acham que as críticas que aqui se faz ao Governo Dilma não são a mais honesta, sincera e gratuita maneira de apoiar o que ela representa do projeto de afirmação deste país e de seu povo que não partilho totalmente das conclusões de alguns textos duros em relação a ela que reproduzo. Não apenas os mais de 20 anos de convívio sincero e leal com Brizola – pasmem os que acreditavam na sua fama de intolerante – foram assim, mas a profissão também nisso ajudou-me a crer que há diferença imensa entre apoiar idéias, políticas e significados e bajular pessoas. Quase quatro décadas metido a ler, analisar e escrever notícias ensinaram-me algo de que jamais me furto: ler e pensar sobre o que escrevem os homens que acumularam experiência olhando e interpretando, por mais tempo que eu- e com mais coerência, certamente – a realidade brasileira sem nunca terem se rendido aos coros dominantes. Hoje, na imprensa brasileira, ninguém supera, n

De onde a Folha tirou que a carga tributária brasileira é ‘obscena’?

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Paulo Nogueira no DCM Quanto o dono da Folha pagou de impostos sobre a herança do pai? Quem tem mais equipamento para discutir uma carga tributária: os Frias e seus editorialistas ou o economista francês Piketty? Minha pergunta se deve a que, no editorial infame em que dá um ridículo ultimato a Dilma, a Folha fala que a carga tributária brasileira é “obscena”. Que dados sustentam uma afirmação tão peremptória e tão leviana? Nenhum. Em sua passagem pelo Brasil, Piketty falou sobre os impostos nacionais com mais riqueza e mais profundidade do que o conjunto do conteúdo produzido, em muitos anos, pelas empresas jornalísticas. Vamos do básico. A carga tributária do Brasil se situa em torno de 35% do PIB. O país está mais ou menos no meio do caminho, como notou Piketty em seu divertido inglês afrancesado ao falar para plateias brasileiras. Mais para cima, com cargas na casa dos 50%, você tem os países escandinavos, os mais avançados socialmente do mundo. Mais para baixo, com cargas

O convite da Folha para uma guerra civil no Brasil

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J. Carlos de Assis - Publicado no Portal Vermelho O editorial pornográfico da Folha de S. Paulo divulgado neste domingo (13), propondo entre outras aberrações cortes nos gastos orçamentários compulsórios com Previdência Social, Educação e Saúde, ultrapassa qualquer limite em termos de chantagem contra a nação jamais praticada em nome das classes dominantes brasileiras e de seus associados internacionais. De fato, o objetivo oculto por trás da obsessão do orçamento equilibrado é atender aos interesses do setor bancário e financeiro à custa do suor e do sangue dos brasileiros. A Folha na realidade está construindo as condições para a guerra civil no país. Ela prega a ruptura não só da Constituição mas do que resta do pacto solidário construído no Brasil desde a Era Vargas, e que resistiu inclusive à ditadura militar, tendo sido consideravelmente ampliado na democracia. O editorial é o mais descarado apelo ao retrocesso que as classes dominantes brasileiras jamais tiveram a ous

ALCKMIN BANCA DORIA, QUE JÁ LHE DEU CARONA EM JATINHO

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BRASIL247 Governo paulista já gastou R$ 1,5 milhão em revistas do empresário João Doria Jr. entre 2014 e abril deste ano; publicações têm circulação limitada, não são auditadas e são distribuídas apenas entre os integrantes de um clube de empresários presidido por Doria; recentemente, Doria, que é pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB, deu carona em seu jatinho ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para os Estados Unidos; em 2007, o empresário foi um dos articuladores do movimento Cansei; hoje, é defensor do impeachment O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Doria Jr. entre 2014 e abril desse ano por meio de veiculação de anúncios do governo em sete revistas da Doria Editora. As publicações têm circulação limitada, não são auditadas e são distribuídas apenas entre os integrantes de um clube de empresários presidido por Doria. Apesar disso, o valor da publicidade por página é maior do que em revistas como 'E

ESTUDIOSA DO BOLSA FAMÍLIA DENUNCIA AGRESSÃO DE VIZINHO FASCISTA

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Cíntia Alves no GGN Desde que a presidente Dilma Rousseff foi reeleita, o clima de terceiro turno em algumas capitais do País foi levado ao extremo. Ministros e ex-ministros foram e são hostilizados nas ruas; sedes do PT, atacadas, e militantes ou simpatizantes da legenda são humilhados, muitas vezes, sem reação. A socióloga Walquiria Leão Rego, autora do livro “Vozes do Bolsa Família”, dentre outros títulos, se encaixa nesta última categoria. Até que a segurança pessoal de sua filha foi colocada em risco e ela decidiu recorrer à polícia. Na tarde desta sexta-feira (11), enquanto aguardava atendimento no 23º Distrito Policial de Perdizes, na capital paulista, Walquiria relatou ao GGN o drama que vive com frequência há mais de um ano, por causa de um morador do apartamento um andar abaixo ao seu, no bairro nobre de São Paulo - região onde ocorrem os famosos panelaços contra o governo. Segundo a socióloga, o vizinho nunca escondeu sua aversão à gestão petista. Mas há algumas sema

Você pode até não perceber, mas utiliza o SUS todos os dias

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Por Maria do Rosário* - Publicado no Portal Forum Em artigo, a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS) defende o SUS como um patrimônio dos brasileiros e lembra que o sistema faz parte da vida de todos, sem exceção, seja nas campanhas de vacinação, na fiscalização da vigilância sanitária, no pronto-atendimento no caso de acidentes e em muitos outros exemplos Vivemos em um tempo em que todos têm opiniões sobre diversos temas. A democracia, a participação social e, mais recentemente, as redes sociais criaram uma cultura de ativismo em que todos se comunicam e manifestam preferências, desgostos, simpatias. Que bom que temos essa liberdade! No entanto, o volume de notícias que circula nesta “sociedade da informação” é tamanho que, por vezes, as opiniões são formuladas e replicadas sobre imagens pré-concebidas que pouco dialogam com a realidade ou geram uma distorção injusta com os objetos de nossos juízos. As “vítimas” podem ser várias. Uma personalidade pública, seja atriz o