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Mostrando postagens de agosto, 2012

Atriz Regina Duarte é voz ativa de pecuaristas contra direitos indígenas

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Pragmatismo Político Atualmente, os índios guarani-kaiowá e guarani-ñhandeva de Arroio-Korá vivem em situação precária e improvisada em barracos de lona na beira de estradas e em reservas indígenas do Cone Sul de Mato Grosso do Sul Regina Duarte discursa para fazendeiros. Foto: divulgação Nos municípios da região sul e especialmente do Cone Sul do Estado, em Mato Grosso do Sul, na faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai, populações indígenas reivindicam o direito pela terra atualmente ocupada por fazendeiros. Confrontos tem acontecido com um saldo de índios mortos e feridos. Uma das terras em disputa, denominada Arroio-Korá está localizada no município de Paranhos. O Relatório de Identificação da Terra Indígena, realizado pelo antropólogo Levi Marques Pereira e publicado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), atesta, em fontes documentais e bibliográficas, a presença dos guarani na região desde o século XVIII. Em 1767, com a instalação do Forte de Iguatemi, os índ

Pena de morte. Coisa de país civilizado

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Deficiente mental é executado pelos Estados Unidos da América  - Pragmatismo Político EUA executam preso com atraso mental. Marvin Wilson tinha a idade mental de uma criança, de acordo com especialistas. Ele matou um informante da polícia em 1992 Marvin Wilson: executado com injeção letal. Imagem: reprodução Antes de receber o coquetel de drogas letais na penitenciária de Huntsville, no Texas, Marvin Wilson sorriu para a família e, erguendo o tronco, acenou para as três irmãs e o filho, enquanto eles assistiam seus últimos minutos por meio de uma janela. Ele disse várias vezes que os amava e pediu para que dessem um “abraço apertado” em sua mãe. Implorou ao filho para que não chorasse. “Todos vocês entendem que entrei aqui como um pecador e sairei como um santo”, disse. “Me leve para casa, Jesus, me leve para casa Senhor, me leve para casa Senhor”, foram as últimas palavras de Wilson. Na noite desta terça-feira (07/08), às 18h27, o Estado do Texas matou um homem com atra

Segundas impressões do mensalão

Paulo Moreira Leite Leio e ouço que a decisão da primeira fase do STF mostra que os tempos estão mudando e que a votação de 9 a 2 contra os réus indica uma opção contra a impunidade. Confesso que sempre gostei de Bob Dylan e sou daqueles que acreditam e torcem por mudanças. Mas não sei se é isso o que estamos assistindo. Mudança, no Brasil, é conseguir o básico. No caso da Justiça, garantir direitos iguais para todos, qualquer que seja sua cor, credo, condição social ou opinião política. Será que é isso que estamos vendo? Estrelado pelo mesmo esquema, com personagens iguais e outros, equivalentes, o mensalão mineiro segue quieto lá nas Alterosas. O tratamento desigual para situações iguais é constrangedor. Ao dar uma entrevista a Monica Bergamo, o relator Joaquim Barbosa lembrou que a imprensa nunca deu a mesma importância ao mensalão mineiro. Ele até disse que, quando tocava no assunto, os repórteres reagiam com um “sorriso amarelo.” Eu acho bom quando um ministro do Supremo se ref

Juízes que primeiro escolhem a decisão, depois buscam o fundamento

Amigos do Presidente Lula Os juízes primeiro decidem, depois buscam o fundamento. Decisão de um juiz não deveria ser um processo de escolha. Juízes deveriam compreender para interpretar, e não interpretar para compreender. Alguns ministros importantes da República chegam a dizer por aí que a interpretação feita pelo juiz é um “ato de vontade”. As ideias acima são do artigo "E o professor me disse: Isso é assim mesmo!" de Lenio Streck (procurador de Justiça no Rio Grande do Sul, doutor e pós-Doutor em Direito).  Segue a íntegra: Da série “alguém me disse”, hoje é a vez do dito de um professor. Com efeito, depois de uma fatigante conferência de mais de uma hora (discutia o meu livro“O Que é Isto — Decido Conforme Minha Consciência?) em um importante programa de pós-graduação em Direito de terrae brasilis, presentes alunos de mestrado, doutorado e parte expressiva do corpo docente, tratando do tema da necessidade de uma teoria da decisão e de uma crítica ácida ao “ima

Policarpo é "empregado” de Cachoeira. Será que as chantagens da VEJA conseguem manter Miro Teixeira e seu PMDB bem comportados?

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Brasil 247 Foto: Edição/247 AFIRMAÇÃO FOI FEITA PELA MULHER DO CONTRAVENTOR CARLINHOS CACHOEIRA AO JUIZ FEDERAL ALDERICO ROCHA SANTOS; SE DEU DURANTE TENTATIVA DE CHANTAGEM SOBRE ELE, PARA QUE TIRASSE O MARIDO DA PENITENCIÁRIA DA PAPUDA; SANTOS REGISTROU AMEAÇA À JUSTIÇA FEDERAL, EM JULHO, COMO MOSTRA DOCUMENTO OBTIDO COM EXCLUSIVIDADE POR 247 247  – É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos. Documento obtido com exclusividade por 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como "tentativa de intimidação". Ele lembrou, oficialmente, qu

A compulsão da Veja por inventar matérias

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Publicado no Blog do Nassif Do Uol Renato Maurício Prado afirma que entrevista na Veja sobre sua saída do Sportv é falsa Em seu blog no portal do jornal O Globo, Renato Mauricio Prado desmentiu, na última terça-feira, uma entrevista sua publicada na coluna “Beira-Mar” da última edição da Veja Rio. Segundo o jornalista, a entrevista nunca aconteceu e o conteúdo publicado é falso. Recentemente, Mauricio Prado foi protagonista de uma polêmica com o apresentador Galvão Bueno.  Durante o programa  ”Conexão Sportv” os dois brigaram , o jornalista se recusou a voltar ao programa e  não teve seu contrato renovado com o canal. Confira a coluna de Renato Mauricio Prado: “Não dei entrevista alguma à Veja Rio. Ao atender, educadamente, ao telefonema da jornalista que me procurava, com insistência, há duas semanas, disse-lhe, com clareza, que não queria falar, até por entender que nós, jornalistas, não somos notícia. Expressões a mim atribuídas, tais como “mundinho da TV”, “já

O Globo: só faltou chamar João Paulo de petralha

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Brasil 247 Foto: STF/Divulgação_Folhapress JOÃO PAULO CUNHA NÃO É MAIS UM INDIVÍDUO. É O “PETISTA QUE PRESIDIU CÂMARA” E QUE FOI “CONDENADO POR CORRUPÇÃO”. DOS JORNAIS, O GLOBO FOI QUE MAIS EXPLICITOU O CARÁTER POLÍTICO DO SEU PRÓPRIO JULGAMENTO, PARALELO AO DA AÇÃO PENAL 470. NÃO SE TRATA APENAS DO JUÍZO DE UM CRIME, MAS TAMBÉM DE UM PARTIDO E DE UM PROJETO POLÍTICO QUE VENCEU TRÊS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 247 –   Na sessão desta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal, João Paulo Cunha, ex-deputado e candidato à prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, pelo PT, foi o primeiro político condenado na Ação Penal 470. Um caso incontroverso, na visão dos ministros do STF, é o saque de R$ 50 mil feito por sua esposa numa agência do Banco Rural – segundo a defesa do ex-parlamentar, que presidiu a Câmara dos Deputados, para pagar pesquisas pré-eleitorais. Neste caso, João Paulo Cunha foi condenado por peculato e corrupção passiva e a pena sugerida por Cezar Peluso foi de seis a

Provas diferentes, condenações iguais

PAULO MOREIRA LEITE Após a votação do Supremo, na segunda-feira, fiquei com diversas dúvidas sobre os quatro votos que condenaram o deputado João Paulo Cunha por corrupção passiva. Gosto de admitir – algumas pessoas preferem esconder – a extrema modéstia de meus conhecimentos jurídicos. Mas, esforçado espectador do julgamento, reparo no seguinte: Os debates mostraram que é difícil sustentar com isenção a tese da acusação de que João Paulo negociou um contrato fajuto de R$ 10 milhões com as agências de Marcos Valério. Ricardo Lewandovski mostrou, na 6a. Feira, que o contrato era verdadeiro, implicou em despesas reais, a maior parte delas – R$ 7 milhões — assumidas pelos grandes veículos de comunicação do país. Se a tese de contrato falso for mantida, essas empresas teriam de devolver o dinheiro recebido, como o próprio Lewandovski lembrou. Houve desvio na parte restante? Onde? Como? Também não se demonstrou. Podemos até suspeitar, imaginar, lembrar que essas concorrências são esqui

Efeito Privataria Tucana: Rejeição de Serra chega a 43% e atinge maior índice desde o início da campanha

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Do UOL, em São Paulo Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (29) aponta que José Serra (PSDB) é o candidato à Prefeitura de São Paulo com o maior índice de rejeição, com 43%. O número é maior desde o início da campanha eleitoral. Confira o índice de rejeição dos principais candidatos Passe o mouse nas datas e veja mais detalhes 21 JUL 2012 21 AGO 2012 29 AGO 2012 0 % 10 % 20 % 30 % 40 % 50 % Datafolha / Folha de S.Paulo/TV Globo Pesquisa do dia 29/08/2012: realizada entre os dias 28 e 29/08/2012; Registro nº:  SP-00582/2012 ; Entrevistados:  1.070 Margem de erro:  3 pontos percentuais Ao perguntar em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum, Paulinho da Força (PDT) teve 25% de citação, Soninha Francine (PPS), 24%; Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Fernando Haddad (PT), 21% cada um. Em seguida aparecem Anaí Caproni (PCO) e Miguel Manso (PPL), com 16% cada um; Celso Russomanno (PRB), Gabriel Chalita (PMDB)

Vox Populi: Russomanno lidera a disputa em SP e Haddad encosta em Serra

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Band Pesquisa espontânea encomendada pelo Grupo Bandeirantes aponta que o candidato do PRB tem 25% das intenções de voto Veja também Datafolha: Russomanno é líder isolado O candidato do PRB, Celso Russomanno, lidera as intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pelo Grupo Bandeirantes, e divulgada nesta quarta-feira. Na pesquisa espontânea – onde o eleitor diz em quem quer votar, sem que lhe sejam apresentados os nomes dos candidatos – Russomanno aparece com 25% das intenções de voto. Em segundo lugar vem o tucano José Serra, com 16%. O petista Fernando Haddad aparece com 11%. Gabriel Chalita, do PMDB, é o quarto colocado, com 3%. A candidata do PPS, Soninha Francine, tem 2%. Os outros candidatos somam juntos 2% das intenções de voto. Votos brancos e nulos, ou eleitores que declararam que não votam em ninguém somam 12%. Outros 29% afirmaram que não sabem ou não quiseram responder. Na pesquisa estumulada – onde os nomes dos candid