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Mostrando postagens de março, 2010

Críticos do PAC ignoram Rodoanel

Eduardo Guimarães Ainda entenderei por que toda vez que as tevês, revistas e jornais de Serra pressionam algum petista por conta de “atraso” nas obras do PAC o pressionado não pergunta por que não atacam também essa barbaridade que é o Rodoanel, que impede que tucanos e afins critiquem um programa que a comunidade internacional considerou que foi responsável pela reação da economia brasileira em 2009, no auge da crise internacional. O Rodoanel é uma idéia antiga. Para que se tenha uma idéia de como se enterra bilhões em uma obra que não anda, e ainda sem que se tenha segurança de que representará o que prometem, vale lembrar que o anel viário no entorno de São Paulo, que permitiria que caminhões que cruzem o país não precisem entrar na capital paulista para seguir viagem, foi concebido nos anos 1950. Trata-se de uma estrada de 177 quilômetros que começou a ser construída em 1998 pelo falecido governador Mario Covas e que agora chega à metade do círculo no entorno da capital pauli

Polícia descobre quadrilha de Campos que fraudava IPVA

Natanael Damasceno - O Globo RIO - A polícia e o Detran do Rio de Janeiro estão de olho nos motoristas que recorrem a esquemas fraudulentos para sonegar o Imposto de Veículos Automotores (IPVA). Nesta segunda-feira, depois de mais de seis meses de investigação, policiais da Delegacia Fazendária (DelFaz) deflagraram uma operação para desbaratar uma quadrilha especializada em fraudar o registro de veículos comprados em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. De acordo com as investigações, os carros eram registrados em endereços fantasmas no Espírito Santo, onde o imposto corresponde à metade do que é cobrado no Rio de Janeiro. A quadrilha começou a ser investigada no ano passado, a partir de uma denúncia feita pela Corregedoria do Detran-RJ. O esquema foi comprovado através de escutas autorizadas pela Justiça. Segundo o delegado Ângelo Ribeiro de Almeida Júnior, pelo menos três despachantes - dois de Campos e um de Vitória - serão indiciados por crime contra a ordem tributária,

Essa luta precisa de foco

Eduardo Guimarães   Foi uma surpresa a descoberta de que a Polícia Militar de São Paulo infiltrou um “agente” entre os professores que vêm protestando contra o governo José Serra, mas essa foi só a última gota para se concluir que o candidato do PSDB à Presidência da República e o seu aparato propagandístico constituem uma ameaça à democracia. Enquanto Serra e seu grupo político se limitaram a usar Globos, Folhas,Vejas e Estadões para acusar adversários e defender suas posições contra o governo Lula, não era nada. O problema é que agora, não contente em calar seus adversários, o proto-ditador paulista está partindo para a violência e para a intimidação jurídica. Os professores em passeata não ameaçaram a integridade de nada nem de ninguém, mas isso não impediu o governador do Estado de mandar a PM espancá-los simplesmente por exercerem o direito constitucional de reunião e de manifestação. Se a manifestação dos professores fosse reprimida na Venezuela ou se o governo Lula repri

Caso Datafolha promete

  Eduardo Guimarães Se você, leitor, chegou de Marte agora, permita-me atualizá-lo sobre um escândalo que promete ser rumoroso entre os setores mais politizados da população. No último sábado, o instituto Datafolha, pertencente à Folha de São Paulo, publicou uma pesquisa sobre a sucessão presidencial que surpreendeu a todos, inclusive àqueles que beneficiou. Como Dilma Rousseff vem crescendo em todas as pesquisas de intenção de voto para presidente e seu adversário José Serra vem caindo, Márcia Cavallari, do Ibope, João Francisco Meira, do Vox Populi, Mauro Paulino, do Datafolha, e Ricardo Guedes, do instituto Sensus, reunidos publicamente em São Paulo na semana passada em evento da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas, concordaram que a candidata petista é hoje a favorita para ganhar as eleições de 2010. De repente, porém, aparece essa pesquisa Datafolha mostrando queda da petista (dentro da margem de erro) e considerável subida do tucano. O resultado foi tão surpreen

Quem acredita na FSP (Força Serra Presidente)?

Emir Sader Menos de duas semanas depois de ter que se render às inquestionáveis tendências de subida da candidatura da Dilma e de estagnação e até mesmo descenso da de Serra, a FSP (Forca Serra Presidente) se apressou em fazer uma nova pesquisa, que nem esperou a tradicional divulgação de domingo, saindo no sábado. Sem que nenhum fato político pudesse explicar, fizeram o que se imaginaria que um adepto da campanha serrista faria: levantar o animo depressivo da campanha opositora, tentando evitar o anti clímax do lançamento no dia 10 de abril da candidatura do Serra. A manipulação – que já havia estado presente na não qualificação de empate técnico na diferença de 4 pontos – agora se revela abertamente. A FSP (Forca Serra Presidente) faz parte da direção da campanha do Serra e qualquer divulgação de pesquisa tem que ser caracterizado como manobra da campanha opositora. Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente), depois de tudo que tem feito, desesperadamente, particularmente

Uma operação midiática de grande escala contra o governo Lula

Desde o Brasil se denuncia que a partir da primeira quinzena de março foi lançada uma operação midiática em larga escala que aciona todos os instrumentos ao alcance da direita política e do poder econômico contrários ao presidente Lula e ao seu governo, contra a candidata presidencial Dilma Rousseff e contra o Partido dos Trabalhadores. Por Niko Schvarz * O começo dessa campanha reconcentrada já é visível nos grandes meios de comunicação quando o país se encaminha às eleições presidenciais a ser realizadas em outubro do ano em curso. Nas redações, o bombardeio midiático é conhecido pelo nome de "Tempestade no Cerrado", que, de algum modo, evoca, devido à sua localização geográfica, ao Palácio do Planalto, sede do governo. A expressão recorda a "Tempestade no deserto" da primeira invasão ao Iraque, em fevereiro de 1991, dirigida pelo general Norman Schwarzkopf, que produziu 70 mil vítimas. A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, de O Estado de São Pa

Datafolha quer tirar campanha de Serra da UTI, mas pesquisa espontânea desmente

Amigos do Presidente Lula Na nova pesquisa Datafolha, Serra teria tido uma "recuperação" (subindo de 32 para 36%), enquanto Dilma teria "estabilizado" (oscilando de 28% para 27%). Isso na pesquisa estimulada, quando mostra uma cartela redonda com os nomes dos candidatos para escolha. Mas a pesquisa espontânea, quando nenhum nome de candidato é citado, e o pesquisado apenas é perguntado em quem votaria para presidente nas próximas eleições, Dilma subiu para 12% (tinha 8% em dezembro e 10% em fevereiro) enquanto Serra ficou nos mesmos 8%, o mesmo percentual de dezembro. Há algum claro problema de metodologia nesta PE$QUI$A. Segundo o Datafolha, Serra teria uma inacreditável e meteórica subida na Região Sul, enquanto Dilma teria caído. Justamente na região Sul, onde há os maiores desgastes com escândalos de corrupção, seja com a candidatura de Yeda Crusius (PSDB/RS), seja com a posse de Leonel Pavan (PSDB/SC) subindo de vice para governador, em meio às investig

Por que Datafolha cheira mal

Eduardo Guimarães Vários fatores estão gerando suspeita sobre a pesquisa Datafolha feita de afogadilho na quinta e na sexta-feira e publicada hoje, começando pela pressa e pelo sigilo que envolveram a sua realização. O próximo fator que salta aos olhos é a conveniência dessa sondagem para o governador José Serra, notoriamente o candidato a presidente da família Frias, dona do grupo Folha, justamente na véspera de seu afastamento do governo do Estado e do lançamento da sua candidatura. O terceiro fator está contido na análise do diretor do Datafolha, Mauro Paulino, na Folha, valendo-se da platitude de que “pesquisas são flagrantes do momento” e que podem mudar, pois parece plantar uma “explicação” para o previsível desmentido dessa pesquisa por outros institutos O último fator, tão subjetivo quanto os anteriores, é o de que estamos falando de um instituto de pesquisas de opinião que pertence à Folha de São Paulo, aquele jornal que não hesitou em publicar, em sua primeira página,

Cambalache? Tudo é igual: Dilma ou Serra?

Emir Sader A candidatura da Marina, as do Psol, do PSTU, do PCB e outras eventuais do mesmo campo, têm algo em comum: tentar caracterizar que o PT e o PSDB seriam variações da mesma alternativa. Daí deduzem a necessidade de outra candidatura, buscando romper o que consideram uma falsa alternativa. Daí também, implicitamente, a posição de abstenção ou voto em um segundo turno em que se enfrentassem Dilma a Serra. Essa tentativa de igualização das duas candidaturas é essencial para que se tente aparecer como superação do que seria uma falsa dualidade e aponta, entre outras coisas, para um voto branco em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, de forma coerente com essa análise. Foi o que aconteceu no segundo turno entre Lula e Alckmin. Para nos darmos conta do absurdo dessa posição, basta fazer o exercício de imaginar o que teria sido do Brasil com quatro anos de mandato de Alckmin no lugar de Lula – incluindo o enfrentamento da crise internacional. Não se conhece nenhum bal

Como o Jornal Nacional mente sobre o PNDH III

DIREITOS HUMANOS “Excrescências” do direito à comunicação Por Venício A. de Lima em 23/3/2010 no Observatório da Imprensa Desde sua publicação no final de dezembro de 2009, o III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) tem sido objeto de violenta campanha conservadora apoiada e, em parte, promovida pela grande mídia. O tema já foi tratado inúmeras vezes neste Observatório (ver, por exemplo,  “A mídia contra a Constituição”  e  “A unanimidade reacionária” ). Contra o III PNDH vale tudo: quem discorda de uma de suas propostas ataca o conjunto do plano, coloca tudo no mesmo saco, como se não houvesse distinção entre descriminalização do aborto e mediação de conflitos agrários. E, para o ataque à única diretriz referente ao direito à comunicação, são utilizadas até mesmo citações de propostas de “controle social da mídia” que simplesmente não constam do III PNDH (2009) e estão, ao contrário, no II PNDH (2002) [veja abaixo o texto integral da Diretriz 22]. Excrescências Os opositores

Veja acusa, mídia repercute e factóides são abatidos em pleno vôo

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Em reportagem de capa há duas semanas, a revista Veja acusou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de ter cometido uma série de irregularidades durante sua gestão na Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo — baseando-se em investigação do promotor José Carlos Blat. Vaccari negou as irregularidades, disse que Blat requentou acusações antigas e sustenta que se houvesse provas contra ele já teria sido denunciado formalmente pelo promotor. A Bancoop nega que tenha feito doações a partidos políticos , como a revista Veja sustentou baseando-se no promotor Blat. O juiz do caso, Carlos Eduardo Lora Franco, autorizou a análise da movimentação bancária da Bancoop, mas negou o bloqueio das contas da cooperativa e a quebra do sigilo de Vaccari Neto. Em sua sentença , deu um puxão de orelhas no promotor Blat. Na semana seguinte, a revista Veja veio com uma nova denúncia, tentando ligar o doleiro Lúcio Bolonha Funaro a Vaccari. De acordo com a revista, Funaro teria confi

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